Terrorismo religioso
As guerras religiosas dilaceraram a Europa
Os recentes atentados de Argel e Casa Blanca não foram apenas actos criminosos, foram terrorismo religioso. Se fossem políticos, prendiam-se os dirigentes , como são actos de fé enterram-se os mortos e os líderes continuam a destilar ódio e orações.
Há versículos nos livros sagrados das religiões monoteístas que são xenófobos, racistas ou misóginos. Na Alemanha proíbem-se publicações racistas mas ignora-se a carga anti-semita do Novo Testamento e esquece-se a responsabilidade cristã no holocausto.
Os países civilizados e democráticos assinaram e respeitam a Declaração Universal dos Direitos Humanos mas toleram a propaganda obscurantista que, por exemplo, ensina como maltratar a mulher sem deixar marcas susceptíveis de procedimento criminal.
Nos países mais secularizados os exegetas dos textos sagrados dizem que os versículos não dizerem o que efectivamente dizem. E todos fingem acreditar.
A ETA faz atentados e ilegaliza-se – e bem. O Islão comete actos terroristas e subsidia-se a abertura de mesquitas. Há aqui dois pesos e duas medidas. Não falem de racismo. Há mujahidines louros e de olhos azuis e árabes agnósticos e pacíficos.
Os partidos neonazis são perigosos e a polícia vigia-os. Os crentes fundamentalistas, de várias religiões, constituem uma ameaça mas gozam de benevolência, com risco para a democracia e a civilização.
As religiões têm tratamento diferenciado, mas a pregação do ódio, o proselitismo e as bombas necessitam de controlo policial.
Convocar os livros sagrados para a elaboração das leis é espezinhar a Europa das Luzes e rasgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O recente atentado a uma livraria cristã na Turquia seguido de três decapitações, um método cuja barbaridade parece ser do agrado de Maomé, é mais uma demonstração do ódio religioso. O combustível que alimenta este terrorismo é a fé.
No Iraque os xiitas e os sunitas matam-se com zelo, eficácia e entusiasmo. É a reedição islâmica da Reforma e da Contra-reforma.
Em vez das referências confessionais nas Constituições dos diversos países é a laicidade que precisa de ser declarada e o seu cumprimento que deve tornar-se uma exigência. Só assim se pode garantir o pluralismo religioso, defender a democracia e salvar a civilização.
Há versículos nos livros sagrados das religiões monoteístas que são xenófobos, racistas ou misóginos. Na Alemanha proíbem-se publicações racistas mas ignora-se a carga anti-semita do Novo Testamento e esquece-se a responsabilidade cristã no holocausto.
Os países civilizados e democráticos assinaram e respeitam a Declaração Universal dos Direitos Humanos mas toleram a propaganda obscurantista que, por exemplo, ensina como maltratar a mulher sem deixar marcas susceptíveis de procedimento criminal.
Nos países mais secularizados os exegetas dos textos sagrados dizem que os versículos não dizerem o que efectivamente dizem. E todos fingem acreditar.
A ETA faz atentados e ilegaliza-se – e bem. O Islão comete actos terroristas e subsidia-se a abertura de mesquitas. Há aqui dois pesos e duas medidas. Não falem de racismo. Há mujahidines louros e de olhos azuis e árabes agnósticos e pacíficos.
Os partidos neonazis são perigosos e a polícia vigia-os. Os crentes fundamentalistas, de várias religiões, constituem uma ameaça mas gozam de benevolência, com risco para a democracia e a civilização.
As religiões têm tratamento diferenciado, mas a pregação do ódio, o proselitismo e as bombas necessitam de controlo policial.
Convocar os livros sagrados para a elaboração das leis é espezinhar a Europa das Luzes e rasgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O recente atentado a uma livraria cristã na Turquia seguido de três decapitações, um método cuja barbaridade parece ser do agrado de Maomé, é mais uma demonstração do ódio religioso. O combustível que alimenta este terrorismo é a fé.
No Iraque os xiitas e os sunitas matam-se com zelo, eficácia e entusiasmo. É a reedição islâmica da Reforma e da Contra-reforma.
Em vez das referências confessionais nas Constituições dos diversos países é a laicidade que precisa de ser declarada e o seu cumprimento que deve tornar-se uma exigência. Só assim se pode garantir o pluralismo religioso, defender a democracia e salvar a civilização.
Comentários
Reformados? franceses?!
Estará a referir-se aos huguenotes (protestantes franceses) que viviam em França nos séculos XVI e XVII, que foram perseguidos ferozmente pelos católicos e sofreram uma terrível carnificina conhecida como “a noite de S. Bartolomeu”?
Será que a “retraite” dilacera a esperança?
Aqui, foram os Reformados Franceses ou Huguenotes os massacrados, mas a intolerância no e do Cristianismo, foi a principal causa das terríveis sangueiras cometidas "In Nomine Dei".
É uma forma de terrorismo que deveremos dar a devida atenção.
ChicoMartins
Eu concordar perfeitamente com Senhor Esperança! E diger mais, eu achar que devía-mos prender todos os Benfiquistas porque no outro dia hopuve um senhor com o cachecol do Benfica que ter batido noutro senhor "agnóstico clubístico"! E não chamar a isto intolerância não!
Eu gostar muito de Senhor Esperança porque ele não ser redutor nunca e fala muito de tolerância. Eu gostar muito de tolerância. Ela ser palavra boa de dizer. Embora palavra "proibir" também sair muitas vezes de boca de Senhor Esperança eu a ele muito compreender que ela dizer porque ele ter sempre razão, sabe que nós ser todos parvinho e precisar de Senhor Esperança para dizer o que estar certo e errado. Sim, o que estar errado para Esperança dever ser proibido a bem de nós todos...
OS
Posso ir fazer cócó?
sugiro que tal como a autarca espanhola do PP, o CE também pose nua para o diario das beiras a fim de defender a sua causa anti terrorista.
Um conselho,senhor Esperança, pense no que escreve.
P.S.:Eu peço desculpa por o tratar por Senhor mas eu não sei se conhece o António Morais. Ou se terminou o seminário... Não sei mesmo! Não me perceba mal.
Grande abraço
AS
Se não fosse ateu, o seu lugar no Céu estaria ganho.
Não sei como aguenta tanta estupidez, maldade, mesquinhez.
Vêm muitas pessoas aqui apenas para dizer o que não podem dizer em mais lado nenhum, simplesmente porque ninguém os ouve. Não são de esquerda, nem de direita, nem de nada. São apenas burros, sem querer ofender estes animais de que tanto gosto.Se pelo menos tomassem os comprimidos... É que se tornam cansativos, fazem perder tempo e afastam os mais sérios.
O Santo Ofício apressava-se a condenar Damião de Goes - discípulo de Erasmo e iluminado cronista - à prisão perpétua ... num mosteiro! Era um admirador de Lutero... não merecia perdão.
O terrorismo tem um largo e tenebroso curriculum ...
Não deixa de ser engraçado ver pessoas erreliadas como a Senhora Dona Ana que já chama "burros" aos outros. Um conselho, tome um "comprimido de democracia", junte-lhe uma pitada de tolerância e duas lascas de bom senso. Se mexer bem e tomar todos os dias antes de mandar o seu bitaite, verá como se tornará uma pessoa mais coerente.
Cumprimentos amigos
OS
Manda a bem-aventurança cristã ser tolerante com os pobres de espírito.
Não sei o que os socialistas têm a ver com o terrorismo religioso mas se o CE é coerente já devia ter apagado os comentários do mais ignorante e mentecapto dos turistas deste blogue.
Já na Idade Média, quando foi da "cruzada contra os albigenses"(uns heréticos cuja maior parte vivia na cidade francesa de Albi), depois de derrotados os principais heréticos o bispo ordenou ao comandante das tropas que matasse todos os habitantes da cidade de Albi.O comandante ficou horrorizado e disse que nem todos eram culpados. Resposta do Bispo: "não faz mal; depois lá em cima Deus saberá distinguir os bons dos maus!"
Eis os horrores a que leva a crença no Além!
Se Zandinga ainda tivesse vivo suspeitava que fosse dele este comentário. Não sendo fico com a certeza que é de um parvo que inventa e mente.
Chico Martins