Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
À primeira porque, quando ponho os olhos nuns tipos ditos reitores, catedráticos, académicos, e etceteras de lastimosa e duvidosa pinta, que aparecem coija e tal, que a dexijão do xô menistro é que veio instalar coisa e tal, e que o corpo duxente e as condixões xubjectivas coija e tal... fico logo a pensar que esta gente perdeu um grande futuro nas feiras de roupa contrafeita, e que o Portugal de xuxexo está, obviamente, em boas mãos!
À segunda porque o ministério da educação tem sido ocupado, há 30 anos, por dois tipos de gente, com resultados igualmente nefastos: as sumidades a quem o mundo inteiro reconhece todas as qualidades e saberes (um Roberto Carneiro que bateu com a porta ao sr. Cavaco Silva e à sua contabilidade; Marçal Grilo que manteve como adjunto, ou assessor, ou lá o que era, (Rosado Pinto?) um vigarista que era espião e ponta de lança da cáfila da Moderna no ministério. Dessas grandes cabeças não resultou mais do que o falhanço conhecido da educação, que vai levar uma geração inteira a recuperar.
Para além desses, houve bandos de comissários políticos, de amadores, de ignorantes, de contabilistas básicos: Deus Pinheiro, Manuela Ferreira Leite, Couto dos Santos, o outro dos jeitos à filha do outro que também era ministro e era arrogante como um asno de óculos, e muitos outros ilustres servidores do bem comum, benza-os Deus.
É um nunca mais acabar de sumidades, e o estado da educação não admira.
Saúdo por isso a atitude deste ministro, que fez o que deve ser feito. Se nenhuma providência cautelar aparecer a uma esquina qualquer!
Na verdade, o que é 'meramente provisório' é o despacho do ministro. Por força da lei, que confere à independente o prazo de dez dias para alegar qualquer contraditório.
Espera-se que o despacho provisório passe a definitivo, porque estas faenas são apenas retórica de quem foge com o rabinho à seringa.
Será correcto tentar salvaguardar uma saída para os alunos, que nisto foram tratados como objecto comercial. Porque se puseram a jeito, claro, entrava-se para ali com qualquer valor entre zero e dois!
Quanto ao resto, entre 87 e 92, (anos de grande sucesso em Portugal, como estaremos lembrados) o número de vagas no superior cresceu 40% no ensino público e 250% no privado. Para deixar a cauda da Europa, sempre ao serviço do povo.
Em breve havia 310 licenciaturas em engenharia, qual delas a mais estrambólica e todas elas inúteis.
Políticos, jornalistas, publicistas, especialistas da parte vaga, muitos tinham o seu momento sexual, ou o seu hobby, ou o seu tachito no superior privado.
O regabofe deu nisto, porque mais cedo ou mais tarde o regabofe dá sempre em alguma coisa.
Salvo quando há uma ministra Cardona na justiça, e um juiz Salvado na polícia!
Quem é prejudicado... é o povo que confia, estas pseudo universidades vendem cursos e levantam a expectativa de vida, a muita gente que quase não sabe, onde tem a mão direita...
Uma Universidade que até trabalha ao Domingo ter fechado!!!!
Onde já se viu????
eheheheheheh
Mas, este acto de justiça, per si, não retira o anátema que caíu sobre o ensino superior privado.
Os portugueses interrogam-se:
- há quanto tempo se ensinava nestas condições?
- para quando uma efectiva fiscalização, por parte do Estado, sobre o funcionamento das instituições de ensino (públicas ou privadas)?
A "degradação pedagógica" da UI, segundo a Inspecção Geral do Ensino Superior, ficou "inequivocamente comprovada".
Há quanto tempo?
Este labéu, para além de manchar a instituição UI, atinge também todos os que foram seus alunos, como p. exº., José Sócrates.
De facto, Sócrates terá completado uma licenciatura em engenharia civil, num quadro de evidente degradação da qualidade pedagógica. Sucessivos relatórios da Ordem dos Engenheiros, efectuados desde há anos, assim atestam. Portanto, sem querer alinhar na chicana política à volta da licenciatura do 1º. ministro, sou forçado a sugerir que o mesmo introduza, no curriculo do Portal do Governo, a seguinte precisão:
- licenciatura em Engenharia Civil - de 2ª categoria!
Nenhum português - independentemente de ocupar cargos políticos ou não - gostará de passar por semelhante vexame.
Sendo assim, é imperioso caminhar (agora, já!, ontem!) para a fiscalização de todas (a Universidade Católica não pode ficar de fora... à pala da Concordata) instituições de ensino superior (públicas ou privadas). Com a exigência de condições pedagógicas satisfatórias e consequentemente de idoneidade técnico-profissional.
Com a criação de um "provedor dos alunos" capaz de denunciar as anomalias pedagógicas e de accionar os orgãos fiscalizadores, atempadamente.
Esta a minha leitura, enquanto cidadão, da comunicação, de ontem, feita por Mariano Gago.
Mas este processo da U.I. junto com o escandalo da Moderna.. exigia por parte do governo mostrar qual a credibilidade das nossas univrsidades privadas ( e publicas já agora!!). Deveria ser criada uma comissão para estabelecer um ranking das universidades (mas só referente á qualidade de ensino, exigibilidade, fiabilidade do curso etc.. e não as notas/instalações!!!)tal como tenho visto de há uns anos para cá das escolas secundárias publicas e privadas.
ha muita gente de privadas que tira o curso aos "domingos" e nos concursos publicos ficam colocados à frente de quem se matou a estudar em universidades a sério, por terem melhor média de curso (dada ou comprada!!) E TUDO CALA E TODA A GENTE SABE E TODA A GENTE COME!!