O arcebispo Pius Ncube tem sido uma das poucas vozes que, arriscando a vida, tem denunciado a repressão e a demência do regime do presidente Robert Mugabe. Merece, pois, a solidariedade dos democratas.
Comentários
Anónimo disse…
desde correu com os a Minoria Branca que detinha aMaioria DOS MELHORES SOLOS AGRICOLAS QUE PASSOU APERSONA NON GRATA ,PELOS 'DEMOCRATAS' Q É SINÓNIMO DE CORRUPTOS
Anónimo disse…
Caro anónimo:
Faz a mínima ideia de como se encontram agora esses solos?
Tem ideia do que é hoje viver no Zimbabwe?
Defender as ditaduras com o argumento da justiça social é arriscado.
Anónimo disse…
Da Rodésia ao Zimbabwe:
1)Tive a oportunidade de viver duas semanas na Rodésia de 1972. Na capital,um centro equivalente à baixa de Lisboa, com uma pequena burguesia africana que circulava e frequentava o comércio local: muitos de fatos completos e bem calçados, num movimento revelador de algum desenvolvimento social e económico dos africanos e da colonização inglesa, ainda que racista. Ao mesmo tempo, na praça central da nossa cidade da Beira/Moçambique, perto da messe da Força Aérea, uma boa percentagem dos nossos africanos, circulava ali descalço. 2)Mugabe, não tem qualificação possivel. Nada tem a ver com o Mugabe/Regime da 1ª fase da independência. Se olharmos bem a sua expressão na s TV, parece meio louco. Ele e a corrupta corte que o acompanha. Bem mais merecedores de ser eliminados do que Saddam na fase em que o foi. 3)Um território de altitude, clima temperado, um paraíso destruido pelo cavalheiro Mugabe - uma besta.
Este caso não pode ser dissociado das terríveis e múltiplas situações (aberrantes) que, nos últimos anos, o Zimbabwe tem vivido e suportado. Desde as arbitrárias detenções do líder da oposição Morgan Tsvangirai (volta e meia está preso), passando pelo desenvolvimento de programas de treino de adolescentes para integrarem comités de execução, a existência de 240 mil crianças com SIDA (5.000 mortes/semana), a proibição de manifestações, a "domesticação" do Supremo Tribunal de Justiça, etc., que não me espanta a maquinação urdida à volta do bispo Ncube (opositor ao regime de Mugabe). Impressionante (para não dizer descredibilizante) é a atitude do Vaticano. De joelhos, como convém.
A cerimónia, que contou com mais de 250 juízes, foi presidida pelo “chefe” [sic] do Supremo Tribunal de Justiça – diz o DN. Comentários: – Se os juízes não aprenderem a respeitar o poder legislativo e o poder executivo, sem ameaças, arriscam-se a perder o respeito que lhes é devido; – Os juízes podem acusar o Governo de agir como no Estado Novo (eufemismo que designa a ditadura fascista), apenas os que têm mais vocação sindicalista, mas hoje não se podem queixar de passar pela humilhação de integrarem Tribunais Plenários para os quais nunca faltaram candidatos. Fonte : DN, hoje – pg. 14
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Faz a mínima ideia de como se encontram agora esses solos?
Tem ideia do que é hoje viver no Zimbabwe?
Defender as ditaduras com o argumento da justiça social é arriscado.
1)Tive a oportunidade de viver duas semanas na Rodésia de 1972.
Na capital,um centro equivalente à baixa de Lisboa, com uma pequena burguesia africana que circulava e frequentava o comércio local: muitos de fatos completos e bem calçados, num movimento revelador de algum desenvolvimento social e económico dos africanos e da colonização inglesa, ainda que racista.
Ao mesmo tempo, na praça central da nossa cidade da Beira/Moçambique, perto da messe da Força Aérea, uma boa percentagem dos nossos africanos, circulava ali descalço.
2)Mugabe, não tem qualificação possivel.
Nada tem a ver com o Mugabe/Regime da 1ª fase da independência.
Se olharmos bem a sua expressão na s TV, parece meio louco.
Ele e a corrupta corte que o acompanha.
Bem mais merecedores de ser eliminados do que Saddam na fase em que o foi.
3)Um território de altitude, clima temperado, um paraíso destruido pelo cavalheiro Mugabe - uma besta.
Desde as arbitrárias detenções do líder da oposição Morgan Tsvangirai (volta e meia está preso), passando pelo desenvolvimento de programas de treino de adolescentes para integrarem comités de execução, a existência de 240 mil crianças com SIDA (5.000 mortes/semana), a proibição de manifestações, a "domesticação" do Supremo Tribunal de Justiça, etc., que não me espanta a maquinação urdida à volta do bispo Ncube (opositor ao regime de Mugabe).
Impressionante (para não dizer descredibilizante) é a atitude do Vaticano.
De joelhos, como convém.