Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Insólita, porque os canditatos e a suas entourages parecem apostados em eliminar-se mutuamente.
E o "autor" moral do massacre será ... adivinhem - José Socrates.
Não conseguiu as 1500 assinaturas, mas diz que ainda tem 30 colaboradores no terreno, a tentar obtê-las. Ao menos podiam lá ter estado uns 10...
Há tipos que não têm noção do ridículo!!!
Não é de admirar que no PSD seja assim, no PS também se passa o mesmo e nos outros, não deve ser diferente.
O grande problema deste país, são os políticos que temos...alguns, até podem chegar ao poder, com boas intenções mas, cedo entram no esquema...sempre o esquema, na política e no futebol.