Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Insólita, porque os canditatos e a suas entourages parecem apostados em eliminar-se mutuamente.
E o "autor" moral do massacre será ... adivinhem - José Socrates.
Não conseguiu as 1500 assinaturas, mas diz que ainda tem 30 colaboradores no terreno, a tentar obtê-las. Ao menos podiam lá ter estado uns 10...
Há tipos que não têm noção do ridículo!!!
Não é de admirar que no PSD seja assim, no PS também se passa o mesmo e nos outros, não deve ser diferente.
O grande problema deste país, são os políticos que temos...alguns, até podem chegar ao poder, com boas intenções mas, cedo entram no esquema...sempre o esquema, na política e no futebol.