Santaneses e outros malteses

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou este domingo, na RTP, que a vitória de Luís Filipe Menezes nas directas do PSD representa «o reatar do santanismo». O partido quis dizer que «quer a linha populista de Santana, se bem que agora não seja ele, mas uma figura menos mediática, mas mais trabalhadora».

Comentário: Marcelo limitou-se a dizer o que Pacheco Pereira tem escrito, sem a coragem e clareza deste último. Aliás, idêntico ao que aqui foi escrito no Ponte Europa logo que foram conhecidos os resultados.

Comentários

jrd disse…
O Marcelo estava visivelmente afectado, a meu ver, mais pelo desastre que constituiu a avaliação que fez da situação antes das eleições, do que pelo resultado em si.
Gostaria de o ter ouvido comentar as declarações do Mário Soares e do Santana Lopes a estas, mas ele evitou o facto com a benevolência da MFP. Seria interessante, para memória futura.
e-pá! disse…
Quando MRS começa a cometer falhas clamorosas no ambiente que devia conhecer bem (PSD), que credibilidade guardará para comentar, com isenção e clarividência, outras notícias, outros partidos, outras situações?

Nota: 7 valores (reprovado).
Anónimo disse…
Por falar em malteses: puseram microfones à frente de Soares e, como habitualmente, não se conteve. Depois lá tem de chamar a LUSA para dizer que não disse aquilo que disse (e que toda a gente ouviu). Senilidades...
Anónimo disse…
Nem os "Lobos" jogam tanto ao "molho e fé em Deus". Organizem ...
Anónimo disse…
O PSD de LFM, atrapalha o governo, habituado a fazer tudo e a não ter uma oposição capaz e interventiva.

O PS está "arrasca", podem crer.
e-pá! disse…
Antes da digestão dos resultados temos de assistir ao espectáculo do posicionamento dos barões.
A troca de galhardetes (à distancia) entre Marcelo R Sousa e a Manuela F Leite foi o primeiro aperitivo.
Menezes está praticamente impssiblitado de alinhar as tropas. Nos próximos tempos cada um vai disparar para o seu lado.
O PSD parece mais um bando de pardais aos cucos, aos cucos...

Só Santana Lopes parece não dificuldades em se explicar. Não o deixaram comprometer-se, isto é, meteram-lhe o Mourinho pelo meio...

Receio muito, mesmo muito, de corrermos o risco de ter uma oposição ainda mais débil do que a do Marques Mendes. Todo
o sobressalto pré-eleitoral e a incredibilidade pós-eleitoral não é bom prenúncio.
Dá a sensação que Marques Mendes não perdeu, foi ignorado ou perdeu-se no meio das malhas que teceu.
A incerteza, mais do que o vento de mudança, reina nas hostes.

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