Brasil - transgénicos

«As entidades que fazem parte do Fórum Nacional de Reforma Agrária e Justiça no Campo enviaram ao presidente Lula uma carta em que questionam a autorização do milho transgénico da multinacional Bayer.

A autorização do milho da Bayer, em Maio deste ano, colocou em xeque a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Houve uma série de denúncias de que este órgão, responsável por aplicar o princípio da precaução à questão, estaria na verdade a serviço das empresas de biotecnologia, como a Bayer».

Pergunta: Querem os leitores do Ponte Europa discutir o problema?

Comentários

Anónimo disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse…
Apagado comentário alheio ao post.
Anónimo disse…
Não faço a mais pequena ideia do que seja isso, portanto...
e-pá! disse…
Não conheço com rigor e fundamento científico o problema dos Organismos Genéticamente Modificados (OGM's).
Este ano, de férias no Brasil, numa zona particularmente sensível, o Nordeste, tive oportunidade de trocar superficiais mas impressivos "bate-papos" com activistas de um movimento de agricultores.
Fiquei sensibilizado para a complexidade deste problema. Pouco mais.
Dessa experiência pessoal posso dar-vos a limitada visão do que - parcialmente - me apercebi.

No Brasil vive-se o problema dos transgénicos em diversos sectores mas nomeadamente em relação ao cultivo da soja.
Na verdade, não é um problema puramente alimentar mas criou uma estreita ligação entre a produção agricola e a crise energética, nomeadamente o bio-diesel produzido a partir da soja. Estes projecto parecia dar origem a um novo El Dorado.
Na prática, o prometido aumento de produção com soja transgénica não se verificou. No Brasil, depois de um período de seca intenso, a soja tradicional produziu mais 10% que a transgénica. E assim, tenta consolidar-se uma concentração e internacionalização da produção. E o sector agrário tradicional, cada vez mais pobre.

Hoje, os povos da América Latina viram-se para um novo conceito:
A SOBERANIA ALIMENTAR.
Que, no fundo, não é nada de novo. É a luta contra o desaparecimento de alguma coisa (importante) que já existiu e que foi um poderoso componente identitário do Mundo Rural, hoje ameaçado por multinacionais (dos transgénicos), a Bayer, por exemplo.

Embora considere este temA importantíssimo, julgo que o debate deveria começar por outro tema:
A BIODIVERSIDADE.

Depois, chegaríamos, mais lúcidos, aos OGM's

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