Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
«A meu ver, não há um choque de civilizações mas há uma guerra da barbárie contra a civilização, uma luta do clero contra a laicidade, uma fonte do ódio e detonador da violência que brota de mesquitas, sinagogas e templos cristãos, por pregadores que querem sobrepor a fé ao Estado de direito e os livros sagrados às Constituições.»
E tudo isto quando são os monges budistas (uma religião) a iniciarem uma revolução tranquila contra a Junta Militar na Birmânia.
Não deve ter reparado que são dois posts diferentes e que os caminhos são sinuosos por virem do clero donde não é tradição vir a luta pela democracia.
Um exemplo é o que se passa na Birmânia, outro, foi o que se passou na antiga RDA e a influência da igreja luterana e mesmo católica para o derrube do muro. Para sua mortificação (vá de retro!) há mais exemplos.
E não são dois posts diferentes, são utilizações diferentes do mesmo conceito que você utiliza a seu belo prazer, ou melhor, conforme a intenção.
Há ditaduras de que não gosta mas não se pode cpncluir daí o seu amor à liberdade.