«Marques Mendes inspira-se na firmeza de Sá Carneiro, no saber de experiências feito e no rigor de Cavaco Silva, na versatilidade de Marcelo e na destreza política de Durão Barroso».
Inspira-se igualmente na sua preguiça e irresponsabilidade. Dele e dos seus. Dois dias depois de na AR ter aprovado com o PS a nova Lei Orgânica da GNR, um pequeno monumento ao estatuto da corporação, com aumento de custos elevados: Crítica pública ao PM, sobre a redução do défice. Que está a ser conseguida pelo aumento de receitas, esquecendo a redução de despesas na Administração Pública/Estado. Exactamente o que esta sumidade acabava de praticar na AR com a nova GNR. É obra.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
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Dois dias depois de na AR ter aprovado com o PS a nova Lei Orgânica da GNR, um pequeno monumento ao estatuto da corporação, com aumento de custos elevados:
Crítica pública ao PM, sobre a redução do défice. Que está a ser conseguida pelo aumento de receitas, esquecendo a redução de despesas na Administração Pública/Estado.
Exactamente o que esta sumidade acabava de praticar na AR com a nova GNR.
É obra.
Na realidade o que vejo é o homem agarrado ao "tacho".