O anti-semitismo cristão
Só quem nunca leu a Bíblia ignora o carácter racista, xenófobo e violento do livro cuja leitura é necessária para entender os actos mais cruéis dos cristãos, durante séculos.
Para canonizar o Papa de Hitler o Vaticano não hesita em atribuir-lhe uma conspiração. É um crime bem menor do que o seu incitamento às autoridades italianas, em Agosto de 1943, para que mantivesse as leis raciais.
Os maiores aliados do sionismo são cristãos fundamentalistas, mas por acreditarem que só o domínio final dos judeus sobre a Terra Santa levará à reconstrução do Templo de Salomão, condição sine qua non do Segundo Advento de Cristo e da destruição final dos judeus -, uma magnífica manifestação de cinismo, superstição e anti-semitismo.
A teologia cristã é a mãe do Holocausto. Conscientes ou não, os nazis foram os agentes da religião que, com o seu anti-semitismo, construíram pedra a pedra os crematórios que devoraram milhões de pérfidos judeus, adjectivo que ficou nas orações dos católicos até ao concílio Vaticano II, agora rápida e inexoravelmente abandonado por Bento XVI.
Só surpreende a franqueza do cardeal Joachim (na foto). Alemão.
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