O GOVERNO FOI CORRIDO !
Não se entusiasme, caro leitor. O título é metafórico. Por enquanto foi só o Relvas. E só foi corrido do ISCTE. Mas já é alguma coisa!
O caso é que ontem Relvas teve o desplante de se apresentar no ISCTE - um Instituto Universitário – para participar numa conferência. Os estudantes, indignados, correram com ele. Puseram-no na rua.
Sei que muitos irão dizer que “isso não se faz”, que os estudantes se portaram mal, que foi uma falta de respeito por um governante, etc.
Sendo embora defensor da luta política pacífica e democrática, não partilho dessa opinião. É que este governo não é pacífico nem democrático. Apenas baseado numa maioria eleitoral que conseguiu há mais de um ano, prometendo o contrário daquilo que depois vem fazendo, tem vindo a governar antidemocraticamente e sujeitando o povo português às mais inauditas violências, designadamente económicas e sociais.
A atitude dos estudantes é perfeitamente compreensível. Foi a legítima resposta a uma provocação. É que a simples presença do Relvas em qualquer sítio onde haja povo é uma provocação. Mais: é um insulto a esse mesmo povo. Relvas “não se enxerga”. Se tivesse um mínimo de vergonha, não aparecia em parte nenhuma.
Como lapidarmente disse, já no século XVIII, o Cardeal de Retz, que já aqui citei, “quando os governantes perdem a vergonha os governados perdem o respeito”. É o que está a acontecer em Portugal. O governo, a começar pelo primeiro-ministro, perdeu toda a vergonha; toma medidas terroristas, mente descaradamente, e insulta os portugueses. Em consequência, o povo perdeu o respeito; onde quer que um ministro se desloque, é vaiado e insultado.
Este governo não merece respeito.
É por isso saudável que a juventude estudantil saia da apatia em que inexplicavelmente tem andado e se mostre digna das suas tradições. Relvas foi recebido ontem como Américo Tomás foi recebido em Coimbra em 1969. Não merece mais.
Os “desgovernantes” que se cuidem.
Como se dizia nas jornadas de Maio de 68 em França, “CE N´EST Q´UN DÉBUT !”
O caso é que ontem Relvas teve o desplante de se apresentar no ISCTE - um Instituto Universitário – para participar numa conferência. Os estudantes, indignados, correram com ele. Puseram-no na rua.
Sei que muitos irão dizer que “isso não se faz”, que os estudantes se portaram mal, que foi uma falta de respeito por um governante, etc.
Sendo embora defensor da luta política pacífica e democrática, não partilho dessa opinião. É que este governo não é pacífico nem democrático. Apenas baseado numa maioria eleitoral que conseguiu há mais de um ano, prometendo o contrário daquilo que depois vem fazendo, tem vindo a governar antidemocraticamente e sujeitando o povo português às mais inauditas violências, designadamente económicas e sociais.
A atitude dos estudantes é perfeitamente compreensível. Foi a legítima resposta a uma provocação. É que a simples presença do Relvas em qualquer sítio onde haja povo é uma provocação. Mais: é um insulto a esse mesmo povo. Relvas “não se enxerga”. Se tivesse um mínimo de vergonha, não aparecia em parte nenhuma.
Como lapidarmente disse, já no século XVIII, o Cardeal de Retz, que já aqui citei, “quando os governantes perdem a vergonha os governados perdem o respeito”. É o que está a acontecer em Portugal. O governo, a começar pelo primeiro-ministro, perdeu toda a vergonha; toma medidas terroristas, mente descaradamente, e insulta os portugueses. Em consequência, o povo perdeu o respeito; onde quer que um ministro se desloque, é vaiado e insultado.
Este governo não merece respeito.
É por isso saudável que a juventude estudantil saia da apatia em que inexplicavelmente tem andado e se mostre digna das suas tradições. Relvas foi recebido ontem como Américo Tomás foi recebido em Coimbra em 1969. Não merece mais.
Os “desgovernantes” que se cuidem.
Como se dizia nas jornadas de Maio de 68 em França, “CE N´EST Q´UN DÉBUT !”
Comentários