Para memória futura. As frases sobre Durão Barroso
Sobre Durão Barroso
As frases:
1 – «A França defende que as políticas públicas da cultura devem corrigir as falhas do mercado. Para Barroso, isso são ideias "reaccionárias". Na verdade, o presidente da CE prefere manter uma relação religiosa com a ideia do mercado livre. A mesma religião que tem servido bem a sua ambição, mas muito mal Portugal e a Europa, levando a Zona Euro a esta agonia da austeridade, capaz de a precipitar no caos da fragmentação. Não acontece sempre, mas desta vez "grandeza da França" coincide com a defesa da grandeza espiritual da Europa».
In DN, hoje – Sonhos europeus, por VIRIATO SOROMENHO MARQUES
2 – «Desde há oito anos, o presidente da Comissão [Europeia] tem-se distinguido pela sua maleabilidade. Defensor de pequenos estados quando era primeiro-ministro de Portugal, liberal aquando da sua nomeação para Bruxelas antes da crise de 2008, sarkozista sob a presidência de Nicolas Sarkozy, incapaz, desde então, da menor iniciativa política para relançar a União, ele acompanhou o declínio das instituições europeias», pode ler-se no editorial do Le Monde que avança ainda: «Hoje, aos 57 anos, este camaleão procura um futuro. À procura de um bom cargo na NATO ou nas Nações Unidas – quem sabe –, ele escolheu lisonjear os seus parceiros anglo-saxónicos, o primeiro-ministro britânico e o presidente americano. Na chefia da Comissão Europeia, terá sido um bom reflexo da Europa, uma década de regressão».
(DN, hoje, página 24)
As frases:
1 – «A França defende que as políticas públicas da cultura devem corrigir as falhas do mercado. Para Barroso, isso são ideias "reaccionárias". Na verdade, o presidente da CE prefere manter uma relação religiosa com a ideia do mercado livre. A mesma religião que tem servido bem a sua ambição, mas muito mal Portugal e a Europa, levando a Zona Euro a esta agonia da austeridade, capaz de a precipitar no caos da fragmentação. Não acontece sempre, mas desta vez "grandeza da França" coincide com a defesa da grandeza espiritual da Europa».
In DN, hoje – Sonhos europeus, por VIRIATO SOROMENHO MARQUES
2 – «Desde há oito anos, o presidente da Comissão [Europeia] tem-se distinguido pela sua maleabilidade. Defensor de pequenos estados quando era primeiro-ministro de Portugal, liberal aquando da sua nomeação para Bruxelas antes da crise de 2008, sarkozista sob a presidência de Nicolas Sarkozy, incapaz, desde então, da menor iniciativa política para relançar a União, ele acompanhou o declínio das instituições europeias», pode ler-se no editorial do Le Monde que avança ainda: «Hoje, aos 57 anos, este camaleão procura um futuro. À procura de um bom cargo na NATO ou nas Nações Unidas – quem sabe –, ele escolheu lisonjear os seus parceiros anglo-saxónicos, o primeiro-ministro britânico e o presidente americano. Na chefia da Comissão Europeia, terá sido um bom reflexo da Europa, uma década de regressão».
(DN, hoje, página 24)
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