Os militares, a AR e o 25 de Abril
O regimento da AR não permite que os militares de Abril falem. Se fossem os filhos dos do 28 de maio, não lhes faltariam microfones, bandeiras na lapela, foguetes à chegada e fanfarras à saída.
Há 40 anos o Governo era legal, por usucapião. Estava sufragado pela polícia de choque e merecia o silêncio dos que estavam fechados em Peniche e Caxias e dos investigados na R. António Maria Cardoso.
Em Angola e Moçambique sonhavam-se Rodésias e apartheids e jamais se ouvira falar de napalm ou em Wiriyamu. Em Angola um médico salazarista criava o filho, destinado a cantor lírico, pouco dado aos estudos, e conseguiu vê-lo a dirigir a ópera bufa.
Os atuais governantes nada devem ao 25 de Abril, são filhos do 28 de maio e do rancor. Submeteram-se a eleições, aprenderam a manipular o faceboock e o twitter e tiveram de frequentar cursos para terem um título, antes de assaltarem o Governo.
Sem o 25 de Abril também estariam no poder que os azares eleitorais lhes interrompem, o que não sucedeu em 48 anos de experiência que geneticamente herdaram. Nos últimos 88 anos, a direita só não esteve no Governo cerca de 16 anos. O poder é um direito que julgam pertencer-lhe e que, não podendo ser de outro modo, prefere por eleições.
Os militares de Abril não abriram as portas do poder a esta gente. A este Governo foi o PR, que chegou primeiro, os trânsfugas, que vieram depois, e filhos de notas de 5 euros.
Falar de Abril a esta gente é como falar no BPN, por razões diferentes.
Eles sabem lá o que foi o sonho de um povo que acordou com cravos floridos nos canos das espingardas! Eles não sonham o que foi o fim do pesadelo da guerra colonial e não imaginam o alívio dos pais que viam partir os filhos para uma guerra injusta, criminosa e inútil, a agravar diariamente o drama previsível do seu fim.
Eles não sabem nem sonham o que foi a tortura, a violação da correspondência, a prisão, as perseguições e os assassinatos. Querem lá saber dos que a pide matou, se até Cavaco concedeu pensões a dois serventuários, por relevantes serviços à Pátria!
Esta gente repugna-me, mas não sentirá na vida a alegria do abraço de um amigo solto de Caxias, as lágrimas dos companheiros que entraram no estádio 1.º de Maio, no primeiro 1.º de Maio em liberdade, o beijo da amiga que saiu da clandestinidade e a comoção de ouvir a Grândola que temem e desprezam.
Há 40 anos o Governo era legal, por usucapião. Estava sufragado pela polícia de choque e merecia o silêncio dos que estavam fechados em Peniche e Caxias e dos investigados na R. António Maria Cardoso.
Em Angola e Moçambique sonhavam-se Rodésias e apartheids e jamais se ouvira falar de napalm ou em Wiriyamu. Em Angola um médico salazarista criava o filho, destinado a cantor lírico, pouco dado aos estudos, e conseguiu vê-lo a dirigir a ópera bufa.
Os atuais governantes nada devem ao 25 de Abril, são filhos do 28 de maio e do rancor. Submeteram-se a eleições, aprenderam a manipular o faceboock e o twitter e tiveram de frequentar cursos para terem um título, antes de assaltarem o Governo.
Sem o 25 de Abril também estariam no poder que os azares eleitorais lhes interrompem, o que não sucedeu em 48 anos de experiência que geneticamente herdaram. Nos últimos 88 anos, a direita só não esteve no Governo cerca de 16 anos. O poder é um direito que julgam pertencer-lhe e que, não podendo ser de outro modo, prefere por eleições.
Os militares de Abril não abriram as portas do poder a esta gente. A este Governo foi o PR, que chegou primeiro, os trânsfugas, que vieram depois, e filhos de notas de 5 euros.
Falar de Abril a esta gente é como falar no BPN, por razões diferentes.
Eles sabem lá o que foi o sonho de um povo que acordou com cravos floridos nos canos das espingardas! Eles não sonham o que foi o fim do pesadelo da guerra colonial e não imaginam o alívio dos pais que viam partir os filhos para uma guerra injusta, criminosa e inútil, a agravar diariamente o drama previsível do seu fim.
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Esta gente repugna-me, mas não sentirá na vida a alegria do abraço de um amigo solto de Caxias, as lágrimas dos companheiros que entraram no estádio 1.º de Maio, no primeiro 1.º de Maio em liberdade, o beijo da amiga que saiu da clandestinidade e a comoção de ouvir a Grândola que temem e desprezam.
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