Câmara Municipal de Lisboa
A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas nas instalações da Câmara Municipal de Lisboa relacionadas com o caso Bragaparques.
Comentário:
(...)
Que, vindo o Castelhano devastando
As terras sem defesa, esteve perto
De destruir-se o Reino totalmente,
Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.
Luís Vaz de Camões
Canto III (Parte III) - 138
Comentário:
(...)
Que, vindo o Castelhano devastando
As terras sem defesa, esteve perto
De destruir-se o Reino totalmente,
Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.
Luís Vaz de Camões
Canto III (Parte III) - 138
Comentários
O "caso Bragaparques" é um longo e arrastado problema da CM Lisboa, ou se quisermos ser mais latos, das relações das Câmaras com empresas de "sucesso rápido".
A questão remota na CML começa na "história" do parque do Martim Moniz quando a Câmara era presidida por João Soares. Na campanha eleitoral que levou Santana Lopes à presidência, já o Bloco de Esquerda, levantou a questão, querendo esclarecer situações que considerava como ilegalidades ou favorecimentos.
A "Bragaparques" não foi incomodada (João Soares também não) e continou a sua actividade celebrando contratos com variadas Câmaras deste País. Tornou-se, em pouco tempo, num gigante nesta área de negócios.
O vereador do BE, José Sá Fernandes, é, aparentemente, um sobressalto.
Um passo em falso da Bragaparques? ou,
a ponta do iceberg?
- Por esclarecer.
O MP acabou por confirmar a existência de tentativa de corrupção e o processo deverá ter seguimento nos Tribunais.
A minha pergunta é:
O MP vai circunscrever-se à investigação do caso Sá Fernandes - Bragaparques ou deverá avaliar, auditar o curriculo operativo desta empresa (de meteórico sucesso / ou enriquecimento rápido)?
Vejam só: No Seara, só porque é pai da Seara e no Soares, só porque o pai já não manda. Ou será que manda?...
Bem. Vamos esperar para ver e, obviamente, dar a todos o benefício da dúvida extensivo também ao outro "S", o Santana, que não está esquecido.
"Munícipe"
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fontão de Carvalho, e a vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara, são considerados suspeitos no âmbito do processo Bragaparques, no qual está em causa a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular. Este terá sido o motivo que levou ontem os inspectores da Judiciária a efectuarem buscas às suas residências, a vários serviços da CML, nos Paços do Concelho e no Campo Grande, e às instalações das empresas envolvidas no processo, EPUL e Bragaparques.
DN, hoje
http://fontedolavra.blogspot.com/2008/01/o-que-se-calhar-eu-no-devia-saber.html