REGIONALIZAÇÃO
Segundo o «Público» de ontem (sítio disponível só para assinantes) vai ser constituído no próximo dia 26 de Abril, em Coimbra, a escritura pública do Movimento Cívico «Regiões Sim».
O cumprimento da Constituição da República não devia ser submetido a referendo mas, depois do precedente criado, da desastrada proposta das nove regiões e das fatídicas consequências eleitorais, é necessário politicamente proceder à repetição do referendo sobre a regionalização.
Esqueçamos um primeiro-ministro medíocre que quis uma reforma intermunicipalista cujo primeiro passo era a elevação de Canas de Senhorim e Fátima a concelhos. Esqueçamos o infeliz mapa de nove regiões, apresentado por Guterres, contra o qual votei, e a perfídia de Marcelo Rebelo de Sousa, um regionalista fingido que, para ganhar uma batalha partidária, integrou as hostes do Não contra o programa do PSD.
A regionalização com base nas cinco regiões-plano é a mais pacífica, a melhor definida, a mais adequada às necessidades do País e já com algumas estruturas essenciais.
Esta é a oportunidade de impedir a desertificação do interior e a paroquial tentação de criar freguesias e concelhos num disparate que estimula bairrismos, forma caciques e esbanja recursos.
O sucesso da Regionalização é a única forma de descentralização eficaz e coerente e a vitória de um Portugal mais justo, harmónico e viável.
Por isso, as cem individualidades, das quais só conheço o nome de Mendes Bota, do PSD, podem contar com o meu empenho na recolha de assinaturas, necessárias para permitir a repetição do referendo.
O cumprimento da Constituição da República não devia ser submetido a referendo mas, depois do precedente criado, da desastrada proposta das nove regiões e das fatídicas consequências eleitorais, é necessário politicamente proceder à repetição do referendo sobre a regionalização.
Esqueçamos um primeiro-ministro medíocre que quis uma reforma intermunicipalista cujo primeiro passo era a elevação de Canas de Senhorim e Fátima a concelhos. Esqueçamos o infeliz mapa de nove regiões, apresentado por Guterres, contra o qual votei, e a perfídia de Marcelo Rebelo de Sousa, um regionalista fingido que, para ganhar uma batalha partidária, integrou as hostes do Não contra o programa do PSD.
A regionalização com base nas cinco regiões-plano é a mais pacífica, a melhor definida, a mais adequada às necessidades do País e já com algumas estruturas essenciais.
Esta é a oportunidade de impedir a desertificação do interior e a paroquial tentação de criar freguesias e concelhos num disparate que estimula bairrismos, forma caciques e esbanja recursos.
O sucesso da Regionalização é a única forma de descentralização eficaz e coerente e a vitória de um Portugal mais justo, harmónico e viável.
Por isso, as cem individualidades, das quais só conheço o nome de Mendes Bota, do PSD, podem contar com o meu empenho na recolha de assinaturas, necessárias para permitir a repetição do referendo.
Comentários
Só os que se movem por intuitos (cálculos) eleitoralistas a podem recear.
Ou, então, os ultra-nacionalistas (os que fazem outdoors xenófobos) que sempre recearam e combateram o regionalismo em nome de uma hipotética e imaginária "desintegração nacional" e de um patriotismo balofo.
Já perdemos demasiado tempo neste impasse. É cada vez mais notório que entre o Poder Central e o Local, falta um Poder Regional, baseado na coesão e solidariedade nacional. Só assim é possível combater e ultrapassar as gritantes assimetrias regionais e caminharmos para um desenvolvimento equilibrado.
Mãos à obra!
É preciso não esquecer a centralidade da nossa cidade, as infra-estruturas instaladas, a liderança secular, a dimensão de Coimbra-cidade, face ás outras cidades da região...
Há p'ra aí uns presidentes de cidades, os tais "caciques parolos", com menos de metade da população que Coimbra, a pretender subalternizar à nossa terra, isso não vamos aceitar...
Se a regionalização for feita, com pés e cabeça, com inteligência, o país só tem a ganhar, o problema é que neste governo, há uns ministros e seus lacaios que não gostam de Coimbra, refiro-me ao "animal" do ministro do ambiente.
Nós, os de Coimbra, estamos alerta...
Aproveite-se e, no mesmo dia, faça-se o referendo sobre a OTA e sobre o TGV!
Agora, se os pressupostos forem baseados nas cinco-regiões plano, estou incondicionalmente com os que defendem a regionalização.
Acresce também, que já estou cansado de ver a minha cidade constantemente vilipendiada e acusada de ser a responsável pelas assimetrias do país, por indivíduos que se cá estivessem fariam exactamente o mesmo ou pior ainda.
Já agora experimentem vir ver como vive o povo de Lisboa e Vale do Tejo e talvez fiquem surpreendidos.
É muita pena que assim seja.
São os bairrismos que envenenam a divisão administrativa do País.
Não pense em Portugal a partir do sítio onde mora.
Atitudes dessas têm prejudicado o País de forma excessiva.
Não é bairrismo bacoco, pretender Coimbra, como capital da Região Centro...Coimbra é na realidade a cidade mais importante da região.
Como este governo penaliza Coimbra, vá-se lá saber porquê, temos, os conimbricenses, de estar atentos...
Sou algarvio e acredito nos benefícios da regionalização para a minha região e para o povo português.
Esta divisão não é benéfica para o interior de Portugal (tal como as actuais ccr não o foram), mais a mais que as capitais "naturais" serão colocadas no litoral (porto e cbr (leiria, aveiro)), ea maioria do eleitorado está no litoral.
O ideal seria a divisão do país em sete regiões, dividindo o interior do litoral.
Vamos a ver...
PS: Eu votaria neste mapa por razões egoístas- vivo no litoral.
PS2: Não estou a ver as pessoas do vale do tejo, recentemente integradas no centro a votarem neste mapa e a perderem subsídios comunitários.
PS3: Como é que a comissão europeia vai aceitar esta nova redefinição do mapa?
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