Brasil - transgénicos
«Um projecto de lei que pede mudanças na Lei de Biossegurança para autorizar as sementes Terminator foi rejeitado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.
As sementes Terminator são feitas pela multinacional Monsanto. São transgénicos com uma característica especial: elas estragam e tornam-se estéreis num curto prazo.
Em todo o mundo, há forte oposição às sementes Terminator porque os agricultores não poderiam mais guardar as suas sementes para uso posterior, e assim teriam que comprar sementes a cada nova safra». (…)
E se, em Portugal, discutíssemos civilizadamente os transgénicos?
Em todo o mundo, há forte oposição às sementes Terminator porque os agricultores não poderiam mais guardar as suas sementes para uso posterior, e assim teriam que comprar sementes a cada nova safra». (…)
E se, em Portugal, discutíssemos civilizadamente os transgénicos?
Comentários
Um bom negócio... para a "Monsanto".
Nota: Os OGM's são um assunto sério.
Qualquer semelhança com os desacatos do grupo "Verde Eufémia" é pura coincidência ou, a tentativa de desvio de uma urgente e séria discussão.
estaria esta notícia aqui evidenciada no ponte europa hoje se um grupo de malucos não tivesse destruído um mísero par de hectares de milho transgénico?
Eu calo e consinto perante o acto radical, ilegal, nada ortodoxo, etc, daquelas pessoas (e não canalha, como é uso pela elite preconceituosa mas igualmente ou mais ignorante).
Há que reconhecer que a atitude deles resulta em muito do facto de ser tardia pois perante o entorpecimento mental e a abstinência noticiosa, a legislação afrouxou e vergou-se às demandas das multinacionais sem que o povo se desse conta do que estava em jogo.
Esse pequeno crime dos 2% abatidos do milheiral nada é comparado à atitude de crime moral e social que empresas como a Monsanto praticam, responsáveis por vários dramas nos países menos desenvolvidos e mais vulneráveis ao acenar dos verdes dólares (vide, por exemplo, a evolução galopante da taxa de suicídios entre pequenos agricultores asiáticos).
Quem afirma que não há «mas» no cultivo de transgénicos está a ter um evidente comportamento anticientífico e irresponsável. Quem embarca levianamente no paleio dos benefícios da auto-regulação do mercado, tem uma visão estreita da complexidade do mundo e pouco melhor economia faz do que um oráculo a palpitar futurologia.
Há-de reconhecer no Ponte Europa a preocupação cívica que o anima e o pluralismo das posições que os seus leitores exprimem livremente.
Há ainda o Espaço dos leitores onde todos os assuntos podem ser abordados.
Há quem (não é o seu caso), em vez de discutir os assuntos, se divirta a atacar o autor dos textos.
Nem ponho isso em causa. Creio apenas estar a constatar um facto. Não fui verificar os arquivos do blog, mas tenho a sensação de não ter lido nada aqui sobre transgénicos antes do episódio do hectare de milho algarvio. Se estou errado, peço desculpa pela preguiça que me privou do rigor.
Hoje em dia a abundante informação que nos rodeia não nos permite saber ou acompanhar tudo o que se passa à nossa volta. Também aqui no Ponte Europa vou encontrando assuntos que me são novos ou que geralmente dou menos atenção e essa é a mais valia de diversificar as nossas fontes. E assim este blog, no formato em que é concebido, cumprirá um dos seus objectivos que é captar e fomentar o interesse dos leitores pelos temas que mais inquietam o(s) seu(s) autor(es).
E no campo da pluralidade, o Ponte Europa arrasa abruptos e afins, opinadores de profissão que não se sujeitam ao contraditório, e que de resto não leio pois desde que vendi a televisão que me reservo o direito de ler quem quero segundo os meus próprios critérios.
O seu diagnóstico foi certeiro quanto ao tema dos transgénicos.
Eu apenas aleguei que se me tivesse vindo parar à mão a notícia em que me baseei, não deixaria de a pôr à discussão.
Quanto ás minhas simpatias políticas não engano ninguém. Mas não tenho hipotecas nem vÍnculo.
existem interesses de empresas muito grandes e muitas discussões são silenciadas.