Espaço dos leitores

'A união da terra e da água', Rubens

Comentários

e-pá! disse…
ECOFIN
ou
É O FIM?

Realizou-se na passada 6º. Feira, no Porto, mais uma reunião da ECOFIN, no âmbito da presidência portuguesa da EU.
Estando em situação idêntica à maioria dos cidadãos, isto é, sou possuidor de limitadíssimos conhecimentos no domínio dos sistemas financeiros, sublinhe-se, cada vez mais complexos com a globalização, mantendo, contudo, alguma acuidade política e social, para interpretar ou detectar turbulências no sistema. Estou um pouco naquela situação do pescador que a borda do mar – sem conhecer as previsões meteorológicas – adivinha “borrasca” e resguarda-se em terra.

No final da reunião houve a nítida preocupação de passar para a opinião pública uma imagem de tranquilidade. Que "suou" a falso.
Falou-se em medidas acordadas para obter estabilidade financeira o que em princípio é rotineiro, mas simultaneamente anunciou-se a aprovação de um enquadramento comum para avaliar os efeitos de uma EVENTUAL CRISE (o destaque é meu) bem como orientações práticas comuns quanto aos procedimentos a seguir nesta matéria.”
A ténue referência a uma “eventual crise”, fez-me soar o alarme. Este tipo de linguaguem (político-financeira), na minha interpretação, sempre antecipada dos eventos, significa que a crise está à porta.

Não vou continuar pela senda da adivinhação, que nestas questões, será o pior caminho.
Aliás, nós – o comum cidadão - pouco temos percebido das sucessivas intervenções do Banco Central Europeu e da Reserva Federal dos EUA, na chamada “bolha do sistema financeiro”, para manter um equilíbrio nas bolsas mundiais. E as bolsas neste tipo de economia alucinante, são também centros de informações, melhor, de comunicações.

Os receios de qualquer leigo é que uma crise financeira profunda dê lugar a uma dramática crise económica nestes tempos globalidade. Isto é, o começo de uma derrocada vertiginosa.
Em minha opinião, estamos longe de possuir informação prática e explicita suficiente para termos uma consciência esclarecida em relação ao futuro. O(s) poder(es) político(s) têm a estrita obrigação de clarificar e tornar inteligível o "ambiente financeiro" actual que transparece estar, cada vez mais ,nebuloso.

Deve fazer issso exactamente por questões de transparência, lealdade e no respeito pelos cidadãos.

A permanência das dúvidas, da desinformação só servem para alimentar as crises, não as resolvem, nem ajudam a enfrentá-las.
Anónimo disse…
CE: estranho não ver uma posta acerca do encontro entre António Costa e o ditador tibetano, vulgo Dalai Lama (sua santidade, na discursata de AC), o qual pela graxa que deu a AC, se for vivo, nas próximas eleições será seguramente o seu mandatário no... Tibete.
Ou isto já não é promiscuidade entre religião e política e contrário à laicidade do Estado?!?
Anónimo disse…
A agenda do berloque está mesmo mal: então a cimeira Sócrates/Bush não merece uma posta?!? Ah, pois, isso não interessa nada...

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