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Divagando sobre barretes e 'experiências'…
Por
e-pá!
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Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
26 de agosto – efemérides
Por
Carlos Esperança
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1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Continuamos desatentos e a não valorizar o que se está a passar na América Latina.
Há alguns dias tivemos uma Cimeira Ibero-Latinoamericana.
Pouco mais produziu do que o "frisson" mediático do:
"Por qué no te callas?".
Foi a XVII Cimeira que, como sempre, andou a "partir pedra".
Recentemente, com toda a independência política que disfrutam, fora de qualquer contexto paternalista dos seus antigos colonizadores, a Venezuela, o Brasil, a Bolivia, o Equador, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, resolvem formar o BANCO DO SUL, com um capital social de 7 mil milhões de dólares.
Foi o consolidar da caminhada para a autonomia financeira dessa enorme região.
A libertação da tenaz do Fundo Monetário Internacional.
A dramática recessão argentina deu os seus frutos. Os Países sulamericanos souberam tirar ilações. Aprende-se com os erros.
Resultado: o recém-formado Banco aguarda a incorporação do Chile, Perú, Guiana e Suriname.
A América Latina vive um grande momento de inovação política onde os povos tomam nas mãos as rédeas do seu destino, confiam nas suas capacidades, estão dispostos a administrar as suas riquezas e a construir o futuro.
As cimeiras multilaterais vão tornar-se, ou inúteis, ou meros desfiles folclóricos - em grande parte por culpa e incapacidade próprias.
Já não é o anti-ameranismo que os move.
É a sua determinação em ocupar o lugar que têm direito no Mundo.
Deixaram de congregar-se "contra", para confluirem "por" ... autonomia, desenvolvimento, progresso, modernidade.
A XVIII Cimeira Ibero-Latinoamericana será pertinente?
Ou, devemos inquirir:
"Por qué lo hacen?"
Um abraço de um leitor atento
Tem toda a razão mas penso que os meus colegas, que já deram contribuições exemplares, não querem aturar alguns insultadores militantes.