CORRUPÇÃO
O Dr. Vera Jardim vai coordenar a Comissão Eventual de Acompanhamento e Combate à Corrupção, nomeado pela AR.
Trata-se de uma resolução urgente, necessária e indispensável, embora peque por tardia.
De facto, existe e entranha-se, no seio da população portuguesa, o sentimento difuso que a corrupção grassa por todo o lado e, se ainda não foi detectada, é porque não foi investigada.
Por outro lado, a morosidade da justiça em abordar a praga da corrupção, vem adensar o clima de suspeição e maledicência generalizada, mesmo reconhecendo que a corrupção nos dias de hoje é cada vez mais opaca, sofisticada e difícil de investigar.
O crime de colarinho branco, isto é, aquele que mais impressiona os cidadãos pela sua impunidade, vive de insuficiências de regulação e controlo do sector financeiro, decorrente de um liberalismo selvagem, nomeadamente, das limitações do sigilo bancário e da inexistência de um real combate ao enriquecimento ilícito.
Por outro lado, este tipo de crime conta com instrumentos de suporte blindados, como é a existência ( e persistência apesar da última crise económico-financeira) de “paraísos fiscais”, off-shores e sofisticados processos de branqueamento de capitais.
A criação desta comissão eventual, com existência limitada no tempo, como a urgência da situação determina, tem a tarefa facilitada.
Anda por aí (pelo Mundo), um homem exilado, de sua graça João Cravinho, que estudou aturadamente o fenómeno da corrupção.
Vera Jardim, revelou que a comissão tinha todo o interesse em ouvi-lo. Para já, uma primeira atitude, avisada e, no meu entender, profícua.
De resto, esperemos pelo conjunto de medidas legislativas que esta Comissão julgue oportuno propor no sentido de alterar o ineficaz quadro legal existente e que facilitem e tornem eficiente o combate à corrupção.
A nomeação do Dr. Vera Jardim para dirigir esta Comissão, sem qualquer menosprezo pelo contributo dos outros membros é, para os portugueses e portuguesas, uma sólida garantia que, daqui a seis meses, teremos em mão um trabalho idóneo, rigoroso, límpido e transparente.
Como, há largos anos, sentimos a sua necessidade…
Trata-se de uma resolução urgente, necessária e indispensável, embora peque por tardia.
De facto, existe e entranha-se, no seio da população portuguesa, o sentimento difuso que a corrupção grassa por todo o lado e, se ainda não foi detectada, é porque não foi investigada.
Por outro lado, a morosidade da justiça em abordar a praga da corrupção, vem adensar o clima de suspeição e maledicência generalizada, mesmo reconhecendo que a corrupção nos dias de hoje é cada vez mais opaca, sofisticada e difícil de investigar.
O crime de colarinho branco, isto é, aquele que mais impressiona os cidadãos pela sua impunidade, vive de insuficiências de regulação e controlo do sector financeiro, decorrente de um liberalismo selvagem, nomeadamente, das limitações do sigilo bancário e da inexistência de um real combate ao enriquecimento ilícito.
Por outro lado, este tipo de crime conta com instrumentos de suporte blindados, como é a existência ( e persistência apesar da última crise económico-financeira) de “paraísos fiscais”, off-shores e sofisticados processos de branqueamento de capitais.
A criação desta comissão eventual, com existência limitada no tempo, como a urgência da situação determina, tem a tarefa facilitada.
Anda por aí (pelo Mundo), um homem exilado, de sua graça João Cravinho, que estudou aturadamente o fenómeno da corrupção.
Vera Jardim, revelou que a comissão tinha todo o interesse em ouvi-lo. Para já, uma primeira atitude, avisada e, no meu entender, profícua.
De resto, esperemos pelo conjunto de medidas legislativas que esta Comissão julgue oportuno propor no sentido de alterar o ineficaz quadro legal existente e que facilitem e tornem eficiente o combate à corrupção.
A nomeação do Dr. Vera Jardim para dirigir esta Comissão, sem qualquer menosprezo pelo contributo dos outros membros é, para os portugueses e portuguesas, uma sólida garantia que, daqui a seis meses, teremos em mão um trabalho idóneo, rigoroso, límpido e transparente.
Como, há largos anos, sentimos a sua necessidade…
Comentários