João Paulo II e a autoflagelação
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Não se conhecem os pecados de JP2, um papa supersticioso que acreditava em deus, e que, certamente, julgava redimi-los com a dor física e actos cruéis sobre si próprio.
O papa polaco escreveu, em 1986, na sua carta anual aos padres.: «O que temos de ver nestas formas de penitência – às quais, infelizmente os nossos tempos não estão habituados – são os motivos: amor a Deus e a conversão dos pecadores».
Que haja um deus que se suborne com o sofrimento para converter aqueles que o Papa considera pecadores, diz bem da impiedosa imaginação dos homens da Idade do Bronze, que criaram o deus abraâmico à sua imagem e semelhança. Que um papa, por mais primário e supersticioso que fosse, acreditasse no método e em tal deus, só revela o primarismo da fé no ambiente rural e crédulo da Polónia da sua infância.
O hábito de dormir nu, no chão, é outro acto de masoquismo de quem pensava que deus existia e o veria na ridícula postura e impudica exibição. E o facto de desfazer a cama para enganar quem tinha a tarefa de a voltar a fazer é de quem não hesita em iludir para agradar ao seu deus.
A deriva retrógrada do Vaticano, em acelerado regresso ao concílio de Trento, vê-se, não só no exemplo pouco recomendável de Karol Wojtyla, mas na divulgação dos actos ridículos no livro da autoria de monsenhor Slawomir Oder intitulado «Porque ele é um santo, o verdadeiro João Paulo II».
Aquele santo, João Paulo II, precisava de companhia que lhe aquecesse os pés, não de um martírio que o conduzisse ao delírio místico de dormir nu, no chão. Necessitou de quem o tivesse levado ao médico para o medicar e evitado que se autoflagelasse.
Enfim, que a demência seja equiparada à santidade, para efeitos de canonização, é um direito de quem tem alvará para fabricar santos, mas não pode esperar de um deus que se regozija com as figuras tristes de quem acredita nele, que convença alguém a levá-lo a sério.
O deus cruel, vingativo, violento e xenófobo do Antigo testamento continua vivo na demência mística de quem julga representá-lo e a ser apontado como exemplo de infinita bondade.
Comentários
Segundo ensino da seita papal, existe esse deus crudelíssimo, que teria atirado com o ser humano para um planeta primitivo onde reina o Diabo [o meio-irmão de Jesus]!
Sendo assim - antes de o canonizar - a ICAR precisa de investigar qual era o dia a dia deste candidato a santo.
Muitas vezes estes comportamentos necessitam de uma reestruturação da vida, o que, para quem ocupa um cargo vitalício e inamovível, torna-se complexo...
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Isto,
e algo mais no dominio das religiões e também das politicas extremistas,
é uma autentica loucura!!!
A inteligencia, o bom senso, o sentido do ridiculo das coisas e comportamentos
atributos do homem racional que se distingue dos que o não são, anda de facto pelas ruas da amargura...
Abraço
Mais do que vencer o mundo, um cristão tem o dever de se vencer a si mesmo e as más inclinações que possam existir no seu ser humano, de modo a praticar a justiça e a caridade de mãos limpas e coração puro. Se for pecador e não tiver intenções de me corrigir, serei sempre um pecador e por conseguinte escravo do destino.
Mas como sei que sou livre e que Deus ama, Ele deu-me a liberdade de escolher o bem e de lutar para não ser escravizado (ou escravizar os outros) pelo mal. Assim quem pratica a justiça e o bem nunca poderá ser opressor, pois está disposto a abdicar da sua vida em prol da comunidade, coisa que fora da comunidade religiosa só se vê por interesse e dinheiro.
Assim se eu quiser corrigir-me tenho a liberdade de castigar-me a mim mesmo se quiser. Não serão as prisões uma auto-flagelação social?
Infelizmente o Conceito de Deus é demasiado grande para caber na cabeça de certos doutores, que pouco ou nada fazem pelo semelhante a não ser por interesse egoísta e nunca por altruísmo.
Liberdade também é escolher o caminho mais difícil.
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