OGE - Paulo Portas submerge e balanceia-se entre o “construtivismo” e o “intuicionismo…”
Afinal, depois de tantos sorrisos e de tantas proclamações de vencimento das suas teses, o CDS/PP encontra-se com o melhor da tibieza política a que Paulo Portas nos habituou, ao longo de uma carreira política oscilante, e, nessa linha, este dirigente vai propor à sua bancada parlamentar uma novidade: “ a abstenção construtiva” … !!! link
Ninguém deve conhecer este neologismo político.
Na verdade, correndo o risco de ter uma interpretação subjectiva, o malabarismo retórico de Paulo Portas, não me parece distante do acto de privar-se, refrear, abandonar o compromisso com a situação grave que o País enfrenta, para ganhar espaço político, no futuro.
Assim, esta “abstenção construtiva” … não andará longe da expressão popular: uma no cravo, outra na ferradura.…
Na próxima terça-feira veremos o que se vislumbra no projecto governamental de OGE a ser apresentado à AR:
Nomeadamente, procuraremos encontrar esta cantilena:
"Mais polícias nas ruas, rigor no rendimento mínimo, diminuição do PEC, majoração do subsídio de desemprego para famílias com menores a cargo em que ambos estão na situação de desemprego, prazos mais curtos para o reembolso do IVA, compensação de créditos com o Estado e maior atenção ao mundo rural, ....”
Na verdade, trata-se de um enunciado que, satisfazendo a clientela política do PP, em nada contribui para o equilíbrio orçamental do País.
É um apoio com uma dupla face:
- Essencial, para "dar" ao País um Orçamento;
- Para o País, sobra a vaga intuição de uma enorme fatuidade.
O CDS/PP com esta novidade da “abstenção construtiva” prepara-se para fazer um novo “negócio da China”, do tipo, ou segundo o modelo, do “negócio dos submarinos”.
Com o privilégio de ficar na fotografia como um responsável “construtor” da viabilização orçamental.
Portas, neste terreno, debate-se entre duas vertentes:
O “construtivismo” será, ao permitir a aprovação do OGE, endossar a responsabilidade pelas medidas duras e impopulares - ao que parecem inevitáveis - para o PS.
O “intuicionismo” será resguardar-se para no futuro desempenhar, em competição com o PSD, um papel relevante no seio da oposição de Direita ao Governo.
A demagogia vive destas duplicidades..., melhor diria, destas ambiguidades!
Ninguém deve conhecer este neologismo político.
Na verdade, correndo o risco de ter uma interpretação subjectiva, o malabarismo retórico de Paulo Portas, não me parece distante do acto de privar-se, refrear, abandonar o compromisso com a situação grave que o País enfrenta, para ganhar espaço político, no futuro.
Assim, esta “abstenção construtiva” … não andará longe da expressão popular: uma no cravo, outra na ferradura.…
Na próxima terça-feira veremos o que se vislumbra no projecto governamental de OGE a ser apresentado à AR:
Nomeadamente, procuraremos encontrar esta cantilena:
"Mais polícias nas ruas, rigor no rendimento mínimo, diminuição do PEC, majoração do subsídio de desemprego para famílias com menores a cargo em que ambos estão na situação de desemprego, prazos mais curtos para o reembolso do IVA, compensação de créditos com o Estado e maior atenção ao mundo rural, ....”
Na verdade, trata-se de um enunciado que, satisfazendo a clientela política do PP, em nada contribui para o equilíbrio orçamental do País.
É um apoio com uma dupla face:
- Essencial, para "dar" ao País um Orçamento;
- Para o País, sobra a vaga intuição de uma enorme fatuidade.
O CDS/PP com esta novidade da “abstenção construtiva” prepara-se para fazer um novo “negócio da China”, do tipo, ou segundo o modelo, do “negócio dos submarinos”.
Com o privilégio de ficar na fotografia como um responsável “construtor” da viabilização orçamental.
Portas, neste terreno, debate-se entre duas vertentes:
O “construtivismo” será, ao permitir a aprovação do OGE, endossar a responsabilidade pelas medidas duras e impopulares - ao que parecem inevitáveis - para o PS.
O “intuicionismo” será resguardar-se para no futuro desempenhar, em competição com o PSD, um papel relevante no seio da oposição de Direita ao Governo.
A demagogia vive destas duplicidades..., melhor diria, destas ambiguidades!
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