3 razões para NÃO votar Não! 3 razões para votar Sim!
3 razões para não votar Não:
A lei em vigor é injusta e discriminatória. A lei em vigor desonra o Estado de Direito.
1 – Discrimina socialmente: as pessoas mais informadas e com melhor condição sócio-económica sabem que podem facilmente e impunemente levar a cabo uma Interrupção Voluntária da Gravidez, em Portugal ou no estrangeiro.
2 – Discrimina sexualmente: sendo o aborto um mal, no plano ético, e entendendo a sociedade que tal conduta deve ser sempre punida, mesmo quando praticada antes das 10 semanas de gestação, então deveria ser punida não apenas a mulher mas também o homem (o progenitor). Punição que deveria assumir a forma de autoria e não de mera cumplicidade. Punição que deveria ser efectiva, impondo-se às autoridades a necessidade de realmente investigarem e sancionarem tal conduta. (Aliás, se assim fosse, se este fosse um assunto também de homens… já há muito que não constava do Código Penal…)
3 – Desonra e desqualifica o Estado de Direito: nada há de pior, no plano da política criminal, do que manter uma lei incriminadora “fantoche” ou “fantasma”. Sim, há algo de pior: é saber que a lei incriminadora é “fantasma” e ficar satisfeito com esse facto. Pior ainda: é fazer campanha pela manutenção de leis penais “fantoche”, dizendo candidamente: “não há mulheres na prisão”! Isto é meramente simbólico!
Se não querem mulheres na prisão, então votem SIM!
3 razões para votar Sim!
A lei futura zelará pela saúde das mulheres, pela melhoria da saúde pública e, através disso, pela diminuição do abortamento.
1 – Permite diminuir o número de interrupções voluntárias da gravidez. A regulamentação da IVG até às 10 semanas permite trazer ao sistema as mulheres que tendo uma gravidez indesejada, não realizam planeamento familiar. Trazer às consultas, à Medicina, estes casais, permitirá evitar futuras interrupções da gravidez, assim protegendo mais eficazmente e mais humanamente o bem jurídico vida intra-uterina.
2 – Evita a morte e a ofensa grave da integridade física das mulheres. O aborto clandestino não é apenas uma realidade. É uma chaga na sociedade portuguesa. As urgências das maternidades acordam diariamente com mulheres destruídas na alma e sangrando do ventre porque realizaram, sem acompanhamento médico, uma interrupção da gravidez. Não deixemos mais as nossas mulheres chorar sangue às escondidas! Não as deixemos perder a vida, a capacidade reprodutiva, a alegria de viver. O aborto é um mal. O aborto clandestino é um horror!
3 – Portugal deve cumprir com as suas obrigações internacionais. Várias declarações internacionais e recomendações europeias impõem aos Estados que criem condições para pôr fim ao aborto clandestino, que é uma das principais causas de morte e de lesão para a saúde das mulheres em idade fértil. Portugal deve comparar-se aos países do “pelotão da frente” em matéria de direitos humanos e de sistemas de saúde.
Vota SIM!
A lei em vigor é injusta e discriminatória. A lei em vigor desonra o Estado de Direito.
1 – Discrimina socialmente: as pessoas mais informadas e com melhor condição sócio-económica sabem que podem facilmente e impunemente levar a cabo uma Interrupção Voluntária da Gravidez, em Portugal ou no estrangeiro.
2 – Discrimina sexualmente: sendo o aborto um mal, no plano ético, e entendendo a sociedade que tal conduta deve ser sempre punida, mesmo quando praticada antes das 10 semanas de gestação, então deveria ser punida não apenas a mulher mas também o homem (o progenitor). Punição que deveria assumir a forma de autoria e não de mera cumplicidade. Punição que deveria ser efectiva, impondo-se às autoridades a necessidade de realmente investigarem e sancionarem tal conduta. (Aliás, se assim fosse, se este fosse um assunto também de homens… já há muito que não constava do Código Penal…)
3 – Desonra e desqualifica o Estado de Direito: nada há de pior, no plano da política criminal, do que manter uma lei incriminadora “fantoche” ou “fantasma”. Sim, há algo de pior: é saber que a lei incriminadora é “fantasma” e ficar satisfeito com esse facto. Pior ainda: é fazer campanha pela manutenção de leis penais “fantoche”, dizendo candidamente: “não há mulheres na prisão”! Isto é meramente simbólico!
Se não querem mulheres na prisão, então votem SIM!
3 razões para votar Sim!
A lei futura zelará pela saúde das mulheres, pela melhoria da saúde pública e, através disso, pela diminuição do abortamento.
1 – Permite diminuir o número de interrupções voluntárias da gravidez. A regulamentação da IVG até às 10 semanas permite trazer ao sistema as mulheres que tendo uma gravidez indesejada, não realizam planeamento familiar. Trazer às consultas, à Medicina, estes casais, permitirá evitar futuras interrupções da gravidez, assim protegendo mais eficazmente e mais humanamente o bem jurídico vida intra-uterina.
2 – Evita a morte e a ofensa grave da integridade física das mulheres. O aborto clandestino não é apenas uma realidade. É uma chaga na sociedade portuguesa. As urgências das maternidades acordam diariamente com mulheres destruídas na alma e sangrando do ventre porque realizaram, sem acompanhamento médico, uma interrupção da gravidez. Não deixemos mais as nossas mulheres chorar sangue às escondidas! Não as deixemos perder a vida, a capacidade reprodutiva, a alegria de viver. O aborto é um mal. O aborto clandestino é um horror!
3 – Portugal deve cumprir com as suas obrigações internacionais. Várias declarações internacionais e recomendações europeias impõem aos Estados que criem condições para pôr fim ao aborto clandestino, que é uma das principais causas de morte e de lesão para a saúde das mulheres em idade fértil. Portugal deve comparar-se aos países do “pelotão da frente” em matéria de direitos humanos e de sistemas de saúde.
Vota SIM!
Comentários
Aborto!
O Governo PS não quis “despenalizar o aborto”. Determinou que se fizesse um referendo. Posteriormente, considerou que a vitória do NÃO seria uma derrota para o PS e sensibilizou os autarcas do clube para o perigo…
Caso o NÃO volte a “ganhar” e para que o episódio não se repita dentro de anos, vejo uma hipótese de solução:
- Aprovação de uma lei em que sejam penalizados igualmente homens e mulheres implicados na “ilegalidade”.
Às mulheres que façam abortos aconselho:
- Guardem uma amostra do produto retirado em condições correctas de armazenamento e, caso “sejam apanhadas”, utilizem-na para que, através do tribunal, sejam feitos testes de DNA.
Penso que haverá certamente uma viragem no próximo referendo se em vez de ser a "mulher a pagar", houver responsabilização mútua...
Para quem defende que não pode ser só a mulher a decidir, aceita seguramente a responsabilização e penalização partilhada
Excelente sugestão!!!
As "Tias" e os "Figurões" que as acompanham, quando embarcam na autêntica orgia da asneira que constitui a argumentação a favor do "não", demonstram sobretudo uma hipocrisia intolerável.
No quadro actual, o aborto existe e floresce, nem as leis nem a repressão conseguem eliminá-lo.
A sua prática clandestina mais não faz do que mutilar, quando não matar, muitas mulheres, o que não acontecerá se for praticado em condições de uma intervenção cirúrgica normal.
É também por esta razão que vou votar SIM !
jrd
"hipocrisia intolerável" porquê?
Será porque, tal e qual tu, acham que uma mulher se se atrasar um dia na opção de abortar já merece ser condenada?!
"No quadro actual, o aborto existe e floresce"
Em todos os paises onde o aborto foi legalizado o número de abortos aumentou. é factual, procure.
"A sua prática clandestina mais não faz do que mutilar, quando não matar, muitas mulheres, o que não acontecerá se for praticado em condições de uma intervenção cirúrgica normal"
O aborto clandestino continuará a existir a partir das dez semanas.
O senhor informe-se melhor sobre as consequências e riscos futuros da sujeição a um aborto. Já não falo em termos mentais.. Fale com um médico e ele explicar-lhe-á.
Ainda não percebi em que ficamos. Então quem é contra a liberalização do aborto são os "tios" milionários da Quinta da Marinha ou são os velhos ignorantes,
rabujó-salazarentos, fascistas que pensam que "ainda estamos na idade média"? Se calhar são os dois...Eu sei lá!
Comemoram-se os 90 anos da aparição de Nossa Senhora aos Três Pastorinhos de Fátima.
Não ofendam Nossa Senhora e a memória dos Pastorinhos de Fátima.
Orai pela salvação das criancinhas, as já nascidas e as por nascer.
Orai pela salvação e pela VIDA das criancinhas prestes a ser assassinadas no ventre materno.
Aborto é homicídio, aborto é crime e uma ofensa grave a Deus Nosso Senhor.
Este referendo é uma aberração, uma ofensa grave á VIDA, pois a VIDA é indiscutível e não referendável!
Orai e consagrai este referendo a Nossa Senhora. Santificai este referendo, votando NÃO e dizendo sim à VIDA HUMANA, nascida e por nascer.
Vamos todos pedir a protecção de Deus e a intersecção de Nossa Senhora para que este referendo à VIDA seja uma gloriosa batalha pelos valores ancestrais da nossa Nação!
Com a Graça de Deus Nosso Senhor, a protecção de Nossa Senhora e dos Pastorinhos, o NÃO vencerá, porque Deus é verdade e VIDA!
Ouvi-nos, Irmã Lúcia, vós que estais no Céu a olhar por todos nós, e iluminai o caminho dos que querem votar sim, para que escolham a VIDA no dia 11 de Fevereiro.
Os verdadeiros Portugueses votarão NÃO, pela VIDA.
Admiro a sua argúcia porque, "apesar do ainda não percebi em que ficamos", concluiu rapidamente que, "se calhar são os dois".
(O "eu sei lá!" é despiciendo.)
Não o imagino em nenhum dos grupos, pelo que tenho esperança de o ver alterar o sentido do seu voto. Nunca é tarde.
Nada de pessoal
jrd
Ter Jan 16, 05:31:14 PM
Perguntas de quem mostra a cara e dá o nome:
O que é isso de «verdadeiros Porugueses» (sic)?
Com quantas missas se faz um «verdadeiro Português»?
Quando era pequenino levavam-no à missa à hora dos bonecos animados? Em vez de comer eclairs e pirâmides de chocolate obrigavam-no a comer insípidas óstias? Diga-nos lá o que é que lhe fizeram para em si terem criado esse recalcamento que lhe faz perder todo o discernimento quando fala do "quer que seja" - parece uma espécie de esquizofrenia, o que o faz ver Igreja em todo o lado; para o Senhor toda as pessoas que consigo não concordam têm um "santinho dentro de si".Acha-se assim tão rebelde?
Como organização humana que é a Igreja fez, faz e fará sempre muitos erros. Tomará sempre opções erradas. O senhor tem todo o direito de criticar todas essas más opções mas faça-o objectivamente. ainda não percebeu que não provoca(infeliz,mente é este o seu objectivo) um Católico chamando-lhe católico?!
Mais uma vez terei de lhe lembrar que antes de haver Igreja já havia gravidez?
Senhor jrd,
é verdade, infelizmnente não tenho uma mansão ao pé do mar. Mas gostava...
Espere que continue a pensar na questão. Se o fizer bem tenho a certeza que mudará de opinião.
Se não o fizer não há mal.
Estamos bem uns para os outros, grande abraço
Sem hóstias nem missas, explique (o senhor, que não tem uma espécie de esquizofrenia) o que é isso de
»verdadeiros Portugueses».
Eu julgava que era, antes da sua admoestação.
Carlos Esperança nasceu!
Ai de houvesse aborto nesses tempos...
Certamente que não. Somos todos cidadãos.
Argumentos vistindo a roupagem da cidadania são escassos. Estes, nos movimentos pelo "Não", nem são escassos, estão ausentes. Todo o raciocínio deriva para a especulação, nomeadamente, a deturpação ou intrepretação acrítica dos dados científicos, disponíveis. Aproveitam, à balda, tudo o que pensam servir a sua "causa". Tratam os "outros" por tolos ou, pior, julgam-nos ignorantes..., "aldrabáveis".
Por exemplo, a seguinte asserção, transcrita de um comentário:
"Em todos os paises onde o aborto foi legalizado o número de abortos aumentou. é factual, procure."
Em primeiro lugar, uma pequena nuance que parecendo inocente deturpa o alcance da amostra. Em Portugal não está em discussão a "legalização do aborto". Estamos a tratar da despenalização da IVG até às 10 semanas...
Depois, quem trabalha de modo sério com estatísticas, ou dados epidemiológicos, sabe que não são comparáveis estas duas variáveis: o "aborto" clandestino, criminalizado e a IVG regulamentada, consentida, despenalizada ou legalizada (à escolha do cliente!).
O "aborto" clandestino ou criminalizado não tem números seguros, palpáveis. Existem, quando muito, extrapolações, amostragens ou estimativas. Sobre IVG regulamentada, consentida ou despenalizada, existem dados concretos, com fidelidade suficiente para o uso e tratamento estatístico e/ou epidemiológico.
Mas, se acaso aceitassemos a aberração epidemiológica expressa no comentário citado, mesmo aqui, constatávamos inverdades e deturpações.
Na Holanda, p. exº., onde vigora uma legislação dita "permissiva", verifica-se uma taxa de IVG de 5,5 abortos / 1000 mulheres em idade fértil / ano. Segundo os dados disponíveis - a mais baixa do Mundo!.
Estes dados, ao contrário das afirmações evocadas, têm idoneidade.
E, quando se "escorrega" do campo da fé ou do dogma para a área da ciência, ou do concreto, não bastam palpites ou impressões, é necessário seguir metodologias de análise idóneas.
Foi neste emaranhado que os movimentos pelo "Não" se meteram e pretendem impingir aos "outros", isto é, à sociedade. Embora os portugueses sejam pessoas de boa fé, nem todos são incautos.