Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
ZÉZÉ.
A necessária transparência das decisões públicas da edilidade, e fundamentalmente as transparências negociais, parecem ter sido objecto de arrasadora demolição. Desse arraso, nasceu uma selva (com a sua "lei"). Um excelente caldo de cultura para a corrupção e o favorecimento.
Independentemente do resultado das averiguações à Bragaparques e a alguns edis ou funcionários dessa Câmara, esta situação tornou visível que os municípios não se podem envolver em embrulhadas destas em que o mercado, com o seu liberalismo, é pródigo.
Os negócios públicos devem ser tratados na hasta pública, sem condicionalismo. Senão os condicionalismos, as reservas, os pré-acordos, as preferências, etc., transformam-nos, num quebra-cabeças, só inteligíveis para alguns (privilegiados).
Depois de ler as acusações de Santana Lopes seguidas das explicações de Carmona Rodrigues, confesso que tenho dificuldade em compreender o que se passou (foi sucedendo) e quais os enquadramentos legais que se usaram (ou abusaram).
E, como vulgar cidadão, nestas questões do foro público, não devia ter dúvidas ou suspeições.
A verdade é que as tenho...
A falta completa de ideias para Lisboa; viu-se e está-se a ver.
Pode colocá-lo no «Espaço dos leitores». Ainda não percebeu que nada tem a ver com o assunto do post?
toma e embrulha!