João César das Neves e a IVG
Sob o título «Dizer não à irresponsabilidade» João César das Neves (JCN) debita hoje a habitual homilia das segundas-feiras, no Diário de Notícias.
Perante o referendo que se aproxima, JCN chama «militantes histéricos» aos que não se revêem na sua concepção confessional, epíteto bem ao gosto dos talibãs romanos. É a atitude de quem não desiste de enviar para os tribunais quem interrompe a gravidez e procura remeter para a clandestinidade as mulheres que se encontram desesperadas.
JCN julga (ou falseia) que é a liberalização do aborto que está em causa quando é, apenas, a consequência penal que vai a votos.
JCN refere o Código Deontológico da Ordem dos Médicos, que proíbe aos médicos participar na IVG, e, perante a sua inevitável revisão, pergunta em jeito de chantagem: «Mas que devemos pensar de uma classe que muda as suas regras éticas ao sabor da votação e das modas culturais»?
Fazendo tábua rasa da legalidade democrática e omitindo o que se passa na maioria dos países europeus, JCN apenas pretende ser a voz laica do clero romano, o pecador que quer redimir os pecados com a fidelidade ao seu confessor, debitando uma homilia com a visão apocalíptica sobre a eventual vitória do Sim.
Perante as diatribes do virtuoso e pio articulista, vale a pena ler os seguintes artigos do mesmo DN, de hoje:
- Editorial;
- "Tou? Dona Maria? Tenho aqui um problemazinho..." ;
- "Ainda se enfiam agulhas de tricô" em pleno centro do Porto"
Perante o referendo que se aproxima, JCN chama «militantes histéricos» aos que não se revêem na sua concepção confessional, epíteto bem ao gosto dos talibãs romanos. É a atitude de quem não desiste de enviar para os tribunais quem interrompe a gravidez e procura remeter para a clandestinidade as mulheres que se encontram desesperadas.
JCN julga (ou falseia) que é a liberalização do aborto que está em causa quando é, apenas, a consequência penal que vai a votos.
JCN refere o Código Deontológico da Ordem dos Médicos, que proíbe aos médicos participar na IVG, e, perante a sua inevitável revisão, pergunta em jeito de chantagem: «Mas que devemos pensar de uma classe que muda as suas regras éticas ao sabor da votação e das modas culturais»?
Fazendo tábua rasa da legalidade democrática e omitindo o que se passa na maioria dos países europeus, JCN apenas pretende ser a voz laica do clero romano, o pecador que quer redimir os pecados com a fidelidade ao seu confessor, debitando uma homilia com a visão apocalíptica sobre a eventual vitória do Sim.
Perante as diatribes do virtuoso e pio articulista, vale a pena ler os seguintes artigos do mesmo DN, de hoje:
- Editorial;
- "Tou? Dona Maria? Tenho aqui um problemazinho..." ;
- "Ainda se enfiam agulhas de tricô" em pleno centro do Porto"
Comentários
Dizia:
"....há 200 anos discutiam-se os privilégios da nobreza e a igualdade perante a lei; há 150 lutava-se contra a escravatura e a pena de morte; há 100 anos debatiam-se os direitos das mulheres e a democracia; há 50 a igualdade das minorias étnicas, dos judeus aos negros. ...."
Coitado! Está, ainda, "encalhado" nas lutas de há 100 anos ...sobre "os direitos das mulheres e a democracia".
Pode ser que até ao 11. Fev. apanhe vento de feição, desencalhe e ganhe novo rumo.
Incómodo, também, porque levanta as questões que ninguém quer discutir.
A liberalização total do aborto que agora vai a referendo (uma ofensa grave à VIDA), é um insulto à ancestral civilização tradicional portugueza, como diz, e muito bem, o Senhor Profesor.
A sociedade deve obedecer, através das suas leis, à tradição e à matriz que lhe deu origem.
A matriz da sociedade portuguesa é profundamente CATÓLICA!
E o aborto é crime, sempre será!
Portugal ergueu-se e conquistou o seu vasto Império sempre em obediência à Santa Madre Igreja.
Quer queiram, quer não, a religião católica faz parte do nosso código genético, da nossa maneira de ser.
E sempre assim será, na Graça de Deus!
A Civilização Portuguesa só subsistirá enquanto Católica. É por isso que o tal "estado laico" (que é isso?), não existe nem nunca existirá!
No dia em que a Igreja deixar de exercer o seu divino poder, Portugal deixará de o ser.
Podem entreter-se com as laicidades e os ateismos, essas fantasias...
Entretenham-se e brinquem às democracias.
O Poder Divino é invencível!
E mais: a actual lei já por si é muito permissiva. Que quereis mais? A legalização da libertinagem, não é?
Pois ficai sabendo que é com Homens como o Senhor Professor Doutor João César das Neves que se constrói um País. A laicidade é uma fantasia!
O NÃO vencerá.
E quando tomarmos o poder, nós os verdadeiros portugueses de sangue e alma, a lei será revogada e a penalização será total. TOTAL!
Em Deus eu confio, e em Jesus, Verdade e Vida, reside o Supremo Poder!
Tem um notável sentido de humor!
É difícil ser mais corrosivo para com a religião católica do que o senhor, com uma aparente postura beata. Mais difícil ainda é demolir tanto JCN - o talibã de todos os fundamentalismos católicos.
A ironia é uma arma poderosa.
Parabéns!
Já me apanhou.
:)
A partir de agora, a brincadeira acabou.
Com todo o respeito pela diversidade opinativa, os seus escritos (dele), induzem-me só a ter respeito . . . pelo direito por mim imposto ao conhecimento/leitura da diferença, nada mais.
Realce mais os excelentes artigos jornalisticos de ontem do DN do que a verborreia malcriada desse homem.
Esse homem disse em Coimbra, e eu ouvi, que a culpa do terrorismo e dos atentados de 11 de Setembro é da esquerda europeia, passando pelo Sartre e pelo Nietzsche.
Esse sujeito deve ser afastado do saudável convívio do Ponte Europa, por favor.
Nem toda a gente teve uma infância feliz
Podem garantir que deixariam o André Pereira colocar livremente os seus comentários num blog vosso?
Só os democratas consentem que anónimos os insultem e lhes respeitem os comentários injustos.
Só o ressabiado se deixa ressabiar, ou pois não é, caro Esperança?
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