Não ao «não»
Sob o título em epígrafe, Gonçalo Capitão, uma das mais lúcidas cabeças do PSD de Coimbra e, por isso, das mais incómodas, defende, sem surpresas, o SIM no próximo referendo.
Admirar-se-á quem tem andado desatento ao percurso do antigo deputado do PSD e à sua frequente intervenção cívica no «Diário as Beiras».
É um adversário que me habituei a respeitar, há muito.
Ler «Não ao ‘não’».
Admirar-se-á quem tem andado desatento ao percurso do antigo deputado do PSD e à sua frequente intervenção cívica no «Diário as Beiras».
É um adversário que me habituei a respeitar, há muito.
Ler «Não ao ‘não’».
Comentários
Fazem parte de uma direita que urge correr do poder para bem dos trabalhadores.
Gosta mais da exterma-direita, não é?
Voto sim à não condenação da mulher e pela sua dignidade.
Diogo.
Até agora um pai não era condenado/julgado de igual qd a mulher fazia um aborto muitas vezes forçada por si, mas agora um pai não pode nada dizer sobre o aborto que a mãe quer realizar.
E se, num caso em que não vivam conjuntamente, o pai quiser assumir a responsbilidade de a criar a criança? A mão tem o direito de abortar? Neste referendo terá, pq a IVG é a pedido da mulher, não é a pedido consensual (tb traria problemas) e sobretudo não pede aos pais qq responsabilidade nisto tudo.
Os políticos, maioritariamente homens, e a sociedade portuguesa é das mais hipócritas e machistas da Europa, mas com um machismo diferente de um encontrado em Itália ou Espanha. Aí é vísivel, está nas ruas e pode-se combater, cá é dentro das paredes, dizemos que não existe ou é menor.
Como em tudo, numa sociedade profundamente enraízada em tradições católicas medievais, mesmo os defensores do não, ateístas ou não, caem nessas garras da tradição: a mulher é a única responsável pela gravidez e portanto a única responsável pela decisão do aborto, enfim, subdesenvolvidos em tudo, subdesenvolvidos qd queremos adoptar normas de modernidade, fazê-mo-lo sempre da forma subdesenvolvida (exemplo claro é quando os políticos dizem: "vamos adoptar as normas mais modernas da Europa", este é argumento dos países africanos).
Não percebo como, a propósito de uma eventual lei, idêntica à que existe na generalidade dos países da Europa (até mais restritiva) pode tirar conclusões desfavoráveis a Portugal e aos portugueses.
Quando se tem uma decisão de voto já tomada a lógica não é importante.
Foi o mau cheiro que o traíu, o mau cheiro e a linguagem que é própria de quem quer a armar aos cágados, mas não engana ninguém.
O 2.º Comentário era do «Camisa Azul» que resolveu retirá-lo.
Sem fascistas o ar fica mais limpo.
Paulo Pereira Coelho
Jaime Soares
Vitor Batista
Luis Vilar
É fundamental