Olha se quisesse!!!!


Fidel Castro será um dos 614 deputados eleitos nas legislativas de amanhã em Cuba.

Comentários

Anónimo disse…
Seria escusado agarrar-se. A força já é pouca e o poder nem sabia o que é que queria o velho timoneiro !
Anónimo disse…
E queixam-se alguns portugueses de que em Portugal 230 deputados são demais! Os pobres dos cubanos, que são muito menos que nós, têm de sustentar 614 mânfios para dizerem todos, em coro, a mesma coisa!
e-pá! disse…
Perante a doença e a luta pela vida de Fidel de Castro pouco tenho a dizer, tenho-me limitado a contemplar e a manter um respeitoso silêncio.
As poucas palavras que se suscita a situação política para que Fidel está sendo conduzido, são distantes e um pouco duras.

Penso que, como dizia Malraux, a verdadeira morte é a decadência.
E, julgo, ainda, que o fim (ou a sua alusão) dos grandes Homens, dos Homens que fizeram ou mudaram o curso da História é, muitas vezes, trágico.
Não há uma Ilha para todos, serenamente, encontrarem o fim. Poucos terão esse privilégio.
Só me vêm à memória Napoleão em Sta Helena. Também, aí, um fim trágico...

Não quero perturbar mais o merecido repouso do guerreiro...

Declaração de interesses:
Tenho mantido, apesar de todas as transformações do Mundo, um grande respeito e uma identificação afectiva pela Revolução cubana e pelos seus protagonistas.
Anónimo disse…
E-pá

Que o Senhor seja muito afectivo ao ponto de ter contemplações para com um ditador idêntico ou similar a Salazar é lá consigo.

Que mantenha apoio a um chefe de estado que transformou a bela Cuba num imenso bordel onde os pato-bravos de todo o mundo se banqueteiam com adolescentes ao mesmo tempo que vende "milagres da medicina", fica-lhe mal.
e-pá! disse…
Meu caro bom-bom:

Não acredito que tenha sido essa a sua leitura do meu comentário.

Quando digo, ou melhor, escrevo:
"Penso que, como dizia Malraux, a verdadeira morte é a decadência.
E, julgo, ainda, que o fim (ou a sua alusão) dos grandes Homens, dos Homens que fizeram ou mudaram o curso da História é, muitas vezes, trágico."
Não estou apoiar nada daquilo que refere.

A minha afectividade tem a ver com recuados tempos da minha adolescência, quando Fidel Castro e os combatentes de Sierra Maestra puseram fim ao regime ditatorial e corrupto de Fulgêncio Batista, que a propósito das suas preocupações actuais, tinha transformado Cuba no lupanar dos yankees.

A comparação entre Fidel de Castro e "um ditador como Salazar" é um primarismo político. Não estou disponível para discutir nesses termos.

Mas, voltando ao essencial, para além da História, existem, à mistura, afectividades pessoais que vêm ao de cima, ou se recordam, noutro (não ignorado) momento do transito histórico.

Como escrevo no texto:
"As poucas palavras que se suscita a situação política para que Fidel está sendo conduzido, são distantes e um pouco duras."

Isto é, exactamente, o contraponto da afectividade que, em dado momento da vida, me impressionou. O que está sublinhado é o meu, actual, diatanciamento.

Mas não me caí a honra no chão, nem tenho vergonha de afirmar que tive no meu quarto de estudante em Coimbra um poster de Che Guevera colado na parede e, ocasionalmente, vesti T shirts com a sua silhueta.

O que nunca fui, foi aos tais bordeis de adolescentes, que diz existir em Cuba.
Anónimo disse…
Quem crítica, o grande FIDEL,. não lhe chega aos calcanhares...

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