O ESTADO PODE CONTINUAR A TRATAR DE NÓS?
Realizou-se há dias em Coimbra, sob o patrocínio do semanário “Expresso”, um colóquio subordinado ao tema “Saúde e Segurança Social – o Estado pode continuar a tratar de nós?”.
A questão não é, como muitas vezes se pretende fazer crer, económica e técnica. É ideológica e política. Poderia formular-se de outro modo: queremos ou não um Estado Social?
Para quem, como os socialistas, defende o Estado Social – e qualquer social-democrata que não fosse um neoliberal mascarado também devia defender – a resposta só pode ser uma: o Estado pode. Deve. Tem de. É essencialmente para isso que serve.
A questão só teria sentido se o Estado tivesse dinheiro próprio e nos fizesse a esmola de, com esse dinheiro, tratar de nós. Ora o dinheiro que o Estado “tem” é o dos impostos e contribuições que nós pagamos. É o nosso dinheiro. Por isso quem paga a saúde e a segurança social somos nós, com esses impostos e contribuições. O Estado limita-se a servir de administrador do nosso dinheiro. E deve, obviamente, administrá-lo em nosso benefício.
Pensam alguns que o dinheiro que “o Estado” gasta com a saúde dos portugueses é uma despesa extraordinária, suplementar, senão uma pura dádiva. Os impostos – sobretudo os deles próprios – deviam ser reduzidos ao mínimo indispensável para acudir a banqueiros aflitos e nacionalizar bancos falidos.
Para esses, a saúde e a segurança social devem ser negócios para dar lucros a privados. Querem que façamos seguros de saúde junto de seguradoras privadas e nos tratemos em clínicas privadas. Que, para assegurar a velhice, façamos PPR para engordar bancos privados.
Ora o nosso seguro de saúde é pago nos nossos impostos; a “seguradora” é o Estado.
Os nossos PPR são as contribuições que pagamos para a Segurança Social. O “Banco” é o Estado.
É claro que com este sistema – e isso é que causa engulhos a certa gente – os bancos e as seguradoras têm muito menos lucros. Tenham paciência! Convençam-se por uma vez que nós não andamos no mundo apenas para dar lucro!
A questão não é, como muitas vezes se pretende fazer crer, económica e técnica. É ideológica e política. Poderia formular-se de outro modo: queremos ou não um Estado Social?
Para quem, como os socialistas, defende o Estado Social – e qualquer social-democrata que não fosse um neoliberal mascarado também devia defender – a resposta só pode ser uma: o Estado pode. Deve. Tem de. É essencialmente para isso que serve.
A questão só teria sentido se o Estado tivesse dinheiro próprio e nos fizesse a esmola de, com esse dinheiro, tratar de nós. Ora o dinheiro que o Estado “tem” é o dos impostos e contribuições que nós pagamos. É o nosso dinheiro. Por isso quem paga a saúde e a segurança social somos nós, com esses impostos e contribuições. O Estado limita-se a servir de administrador do nosso dinheiro. E deve, obviamente, administrá-lo em nosso benefício.
Pensam alguns que o dinheiro que “o Estado” gasta com a saúde dos portugueses é uma despesa extraordinária, suplementar, senão uma pura dádiva. Os impostos – sobretudo os deles próprios – deviam ser reduzidos ao mínimo indispensável para acudir a banqueiros aflitos e nacionalizar bancos falidos.
Para esses, a saúde e a segurança social devem ser negócios para dar lucros a privados. Querem que façamos seguros de saúde junto de seguradoras privadas e nos tratemos em clínicas privadas. Que, para assegurar a velhice, façamos PPR para engordar bancos privados.
Ora o nosso seguro de saúde é pago nos nossos impostos; a “seguradora” é o Estado.
Os nossos PPR são as contribuições que pagamos para a Segurança Social. O “Banco” é o Estado.
É claro que com este sistema – e isso é que causa engulhos a certa gente – os bancos e as seguradoras têm muito menos lucros. Tenham paciência! Convençam-se por uma vez que nós não andamos no mundo apenas para dar lucro!
Comentários
Sobre o assunto em epígrafe - e centrando num dos prelectores desse evento - elaborei algumas considerações que publiquei num blog sobre saúde e que se inserem no contexto que este post, de modo brilhante, aborda.
http://www.saudesa.blogspot.pt/2013/02/o-portageiro-do-sns.html#comments
Notável e muito bem fundamentado o seu artigo no blog Saúde S.A.!
Aliás o que me "picou" para escrever o meu foram justamente as declarações bombásticas do referido "portageiro". O epíteto vai-lhe a matar!
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