Marques Mendes ao lado dos pobrezinhos
A aproveitar a boleia de Cavaco Silva, o presidente do PSD colocou-se ao lado da CAP – uma organização de que se fala por causa dos subsídios e nunca da agricultura.
«Se eu fosse primeiro-ministro já teria resolvido esta situação», disse Marques Mendes, apelando ao «bom-senso» do Governo para deixar de lado a «teimosia» e ultrapassar o diferendo, pois, defendeu, «os agricultores têm toda a razão».
O "recado" do presidente do PSD ao executivo do PS está relacionado com a suspensão, por parte do Ministério da Agricultura, tutelado por Jaime Silva, dos pagamentos referentes às medidas agro-ambientais (apoios a práticas agrícolas amigas do ambiente), que tem gerado a contestação dos agricultores.- Informa a TSF
Marques Mendes não distingue agricultores de latifundiários que vivem à custa de subsídios e de cumplicidades políticas. Um dos pobres agricultores da CAP é o Prof. Rosado Fernandes do CDS/PP (na foto).
«Se eu fosse primeiro-ministro já teria resolvido esta situação», disse Marques Mendes, apelando ao «bom-senso» do Governo para deixar de lado a «teimosia» e ultrapassar o diferendo, pois, defendeu, «os agricultores têm toda a razão».
O "recado" do presidente do PSD ao executivo do PS está relacionado com a suspensão, por parte do Ministério da Agricultura, tutelado por Jaime Silva, dos pagamentos referentes às medidas agro-ambientais (apoios a práticas agrícolas amigas do ambiente), que tem gerado a contestação dos agricultores.- Informa a TSF
Marques Mendes não distingue agricultores de latifundiários que vivem à custa de subsídios e de cumplicidades políticas. Um dos pobres agricultores da CAP é o Prof. Rosado Fernandes do CDS/PP (na foto).
Comentários
MMendes I - o do "bom senso"
ou
MMendes I - a sombra do chefe
ou
MMendes I - o pequeno D. Dinis
etc.
O primeiro é o detentor da terra e tem a agricultura como objecto da sua exploração económica.
Trabalhador agrícola - trabalha para o primeiro.
A quantidade de terra de que se é proprietário é indiferente. Pode é falar de grandes e pequenos, como na industria: O sousa cintra é grande, o dono de uma PME é pequeno, mas são ambos industriais.
É uma autêntica romagem.
Mais declarações de apoio à CAP... vazias de conteúdo.
Por outro lado, começa a ser enternecedora a "colagem" da Direita (o JPP não gosta deste termo...) ao PR. Este, perante a tentativa de aproveitamento do presidente da CAP, mete os pés pelas mãos e fala da necessidade de diálogo. Lembramo-nos como estes senhores (PR incluído), no tempo de Guterres, gozavam com os apelos (e a prática) do diálogo...
As palavras (os conceitos?) parecem valer consoante as bocas (serão as mentes?)que as produzem.
Estes senhores sempre relacionaram os caminhos do diálogo com falta de "firmeza" política. Na verdade "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades".
Era interessante, para os portugueses - a grande maioria não se dedica à agricultura - o que são as medidas agro-ambientais, ou melhor, quanto se produziu nesta área de cultivos "amigos do ambiente" e comparar essa produção com o volume de vendas de pesticidas, adubos químicos e outros produtos "inimigos do ambiente". Era capaz de haver surpresas.
Finalmente, um alvitre ao Dr. Ribeiro e Castro: em vez de andar no rastro do PR para tentar apanhar algumas sobras teria ganho em ficar sentado no Caldas e ler (e reler) a entrevista que o seu correlegionário Telmo Correia concedeu (debitou) ao jornal "Público".
A sobrevivência da direcção do CDS/PP tem coisas em comum com as medidas "agro-ambientais". Conflituam com o "ambiente político" interno da Direita (peço novamente desculpa ao JPP mas os tipos do CDS gostam de se afirmar como "gente de direita", do partido da Direita, da ideologia da Direita, da "refundação da Direita, etc.)
Este País está sedento de um "ambiente" político saudável.
Seria, colateralmente, "amigo" dos portugueses!