Ao cuidado do Dr. Mário Nunes
Sob o título em epígrafe e por amável deferência de «O Piolho da Solum» que concluiu, e bem, que o Ponte Europa desconhecia o precioso documento, aqui fica para gáudio dos nossos leitores.
À semelhança do que acontece aos condutores perigosos, inibidos de conduzir, também ao Sr. Manuel Barroso devia ser proibida a assinatura por se tratar de um prevaricador ortográfico particularmente agressivo.
Comentários
E juntar mais umas quantas picardias:
1 - O documento não deveria ser usado para gozar com o texto de uma pessoa, mas para reflectir sobre o estado do alfabetismo e educação em Portugal. O último objectivo seria um objectivo digno em que o uso de um texto poderia ser considerado legítimo (apagando o autor e qq referência que pudesse identificar a pessoa), o gozo pelo gozo, não.
2 - Proibir alguém de escrever, mesmo mal, viola a liberdade de expressão. Ter como reflexão a proibição e não a necessidade de educar revela o espírito republicano do blog: "O povo deve estar-nos agradecido pela liberdade mas não a deve utilizar".
3 - Quanto ao comentário anterior, deixe que lhe faça uma correcção. Este blog não é de esquerda, é republicano. Todos as medidas aqui apresentadas são sob a capa de iluminismo para bem do povo, quer este queira quer não e a manutenção de privilégios de grupo (o próprio, i.e., políticos do grupo, gordos e anafados), contra os privilégios de outros grupos (antes a aristocracia, agora, alguma e não toda a burguesia industrial e de toga). A esquerda é outra coisa, não é isto.
4 - Escusa de reclamar que é de esquerda, porque combateu o fascismo e blá, blá. Pq no leste quem combateu pela liberdade foi a direita e a igreja católica - ou seja, o combate é sempre feito pela facção que não estava no poder, para atrair as simpatias da população.
sniper
A referência ao Dr. Mário é somente ludica. Lembro que o Dr. Mário é grande defensor destas causas, logo, compreenderá e decifrará muito melhor do que qualquer um de nós, o conteudo desta missiva.
A razão que lhe pudesse assistir perdeu-a com a frase:
«De resto o compatriota deve andar a anonimar por aqui à pouco tempo».
Escreve-se «...há pouco tempo».
O alegado respeito pela língua pátria exige outro cuidado.