CDS à procura de presidente
O CDS precisa de um padre que lhe ministre os últimos sacramentos e proceda às cerimónias fúnebres.
O CDS já não é um partido, é uma agência de devolução de fotografias de antigos presidentes.
Ribeiro e Castro pode já deixar dinheiro para os selos do correio que há-de devolver-lhe a sua.
Comentários
Atão fala-se do CDS e num se fala do Vilar?
Nun perçebo nada...
O "homem das 4 estações" como lhe chamam alguns, pretendia legitimidade e liderança.
Feriu ambas. Veremos, a breve trecho, na praça pública um partido, pelo menos bicéfalo. De um lado a Comissão Executiva capitaneada pelo Dr. Ribeiro e Castro, do outro, o Grupo Parlamentar, à luz do dia capitaneado por Nuno Melo mas na sombra por Paulo Portas.
A sua legitimidade está prisioneira deste duelo, que na maioria das vezes é surdo, mas noutras insurdecedor (o ruído de fundo). Em pleno calor do turbulento debate Nuno Melo emitiu uma frase assassina (para Ribeiro e Castro): "do grupo parlamentar, ninguém se demite!" A resposta de Ribeiro e Castro foi um lamento:"eu não ofendi ninguém! levantei uma questão política e responderam-me com retórica.
Portanto, em questões de legitimidade ficou tudo mais confuso, caíu-se na bagunçada.
Quanto à liderança sofreu a humilhação de que não estava à espera. António Pires Lima vence as eleições para o Conselho Nacional. Acabou-se a charada que moveu Ribeiro e Castro, isto é, um voto de "confiança expressivo".
Não teve. Qualquer político tem de tirar ilações desta situação e não encanar a perna à rã com paleios do tipo: "pluraridade". Aliás o que lhe foi dito é que a eleição para o Conselho Nacionaléra i fim da "lidernaça monolítica". Para bom entendedor...
À margem do Congresso: quase não se falou de Paulo Portas, excepto o "his master voice", parlamentar, Nuno Melo.
Se O CDS estava mal, pior ficou.
Todos suspeitamos que não vai aguentar 4 estações...