Iraque - a mãe de todas as tragédias
O massacre de civis iraquianos por fuzileiros dos EUA era a nódoa que faltava ao pior presidente dos EUA e aos cúmplices que o apoiaram na demente aventura do Iraque.
O alegado massacre, em Novembro, de 24 civis por fuzileiros navais americanos na cidade de Haditha, a noroeste de Bagdade, não é apenas um espinho na reduzida credibilidade americana, é uma crueldade gratuita que envergonha a democracia.
À medida que a onda de violência se agrava e que são conhecidos actos de genocídio e várias frentes de limpeza étnica, perpetrados por iraquianos, cresce a raiva e a censura ao presidente dos EUA e aos cúmplices europeus que o apoiaram.
Perante o desvario, que dividiu a Europa, como é possível, agora, conter o desvairado presidente do Irão que nega o holocausto, pretende erradicar Israel e persiste na aventura nuclear.
Os países democráticos que se comprometeram na ocupação do Iraque tiveram os piores dirigentes, no pior momento, a tomar as piores decisões.
O alegado massacre, em Novembro, de 24 civis por fuzileiros navais americanos na cidade de Haditha, a noroeste de Bagdade, não é apenas um espinho na reduzida credibilidade americana, é uma crueldade gratuita que envergonha a democracia.
À medida que a onda de violência se agrava e que são conhecidos actos de genocídio e várias frentes de limpeza étnica, perpetrados por iraquianos, cresce a raiva e a censura ao presidente dos EUA e aos cúmplices europeus que o apoiaram.
Perante o desvario, que dividiu a Europa, como é possível, agora, conter o desvairado presidente do Irão que nega o holocausto, pretende erradicar Israel e persiste na aventura nuclear.
Os países democráticos que se comprometeram na ocupação do Iraque tiveram os piores dirigentes, no pior momento, a tomar as piores decisões.
Comentários
Arruinou os êxitos internos com a mentira e insensatez da invasão iraquiana.
Muito bem observado.
AF - Regionalização
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Neste momento, vive-se no Iraque um clima de pré-guerra civil, às escanaras do Mundo. Blair e Bush vão admitindo, aos soluços, que cometeram erros. O escrutínio desses erros mostra que eles foram gravíssimos. Quanto mais se sabe de mais gravidade se revestem, deixando de ser meros erros (inerentes às nefastas guerras)para transformarem-se em crimes contra a Humanidade.
Mas, sem pudor, rematam, sistemáticamente: valeu a pena! o Mundo está mais seguro !
A ida para o Iraque motivou o quase abandono da Afeganistão à sua sorte. Elejeram-se os orgãos políticos, o
País tem um presidente (Hamid Karzai), um governo e foi empossada em Dezembro a Assembleia presidida por Mohamad Yunus Qanuni.
Qanuni e Karsai são inimigos políticos e, ia arriscar, tribais.
O parlamento afegão está pejado de "senhores da guerra" ou de seus representantes.
Ninguém exerce autoridade nacional e neste momento a zona mais ao sul poderá, de novo, ter caído sob o domínio dos talibãs.
Portanto, um caos. Continuam lá tropas da NATO. Não se sabe bem a fazer o quê.
Este é fruto da "inadiável" invasão do Iraque.
Por mais inacreditável que pareça há possibilidade de ser pior.
Estamos no clima pré-guerra no Irão (segundo a gíria yankee: o período da diplomacia).
Se as teses dos ultraconservadores que pululam à volta de Bush, vingarem, podemos recear a próxima invasão do Irão.
Nesse enterim, os EUA e o Reino Unido, abandonarão o Iraque à guerra civil e vão a "toque de caixa" para o Irão.
O Médio Oriente, transformar-se num inferno.
Pretendendo sacar barris de petróleo, acabram por dixar lá um "barril de pólvora"
A política dos States para o Médio Oriente é a política do carrossel.
Falta ainda a Síria...
Por onde passam fazem nascer para o Mundo - a insegurança.
Para desespero do Sr. Bush verifica-se que o mundo já entendeu isso!
Para tragédia da Humanidade presidirá aos destinos do Mundo mais 2 anos.
Só nos falta ser obrigados a soletrar o hino dos States:
"Oh, say, can you see, by the dawn's early light
What so proudly we hailed at the twilight's last gleaming?
Whose broad stripes and bright stars, through the perilous fight,..."
Perigosas batalhas, está certo.
Se o Durão apoiou o Sócrates consente.
133 AC - Cent trente trois ans avant l´ère chrétienne, Tiberius Gracchus, fils de Sempronius et de Cornelie, était élevé à la dignité de tribun. C´ était un fils des classes supérieures:
«En face de l´orage (burburinho) montant de la foule des esclaves, les premières paroles de Tiberius du haut des rostres (estrados) furent pour flatter (lisongear) l´insurrection - «Nos généraux vous incitent à lutter pour les temples et les tombes de vos aieux. C´est un appel inutile et mensonger. Vous n´avez pas d´autels de vos pères, vous n´avez pas de tombes ancestrales, vous n´avez rien. Vous ne combattez et vous ne mourez que pour procurer le luxe et la richesse des autres»
Obs: A propósito dos dramas da família Kennedy (Dallas) / «...os Kennedy tinham ficado vivamente impressionados pela desigualdade das condições sociais da sociedade norte-americana»
PS: página de uma revista francesa do final dos anos sessenta.
Daí a questão posta por Vitor Ramalho.
A minha interpretação é que andando o Socrates muito ocupado e tendo proibido o Freitas do Amaral de se pronunciar sobre o "Mundo Muçulmano", não há ninguém para falar sobre a presente tragédia do Iraque.
A mesma asserção vale quanto ao Afeganistão e relativamente ao problema do Irão.
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