Procuradoria Geral da República
Domingo, dia 14, num texto intitulado «PSD põe condições para novo PGR...», escrevi no «Ponte Europa»:
3 - «Surpreende que se esqueça o inquérito à divulgação de escutas que incluíram o PR, o presidente da AR, António Guterres e outras altas individualidades, escândalo que põe em causa o regime democrático, cuja urgência foi exigida por Sampaio e prometida pelo ainda PGR».
Foi com satisfação que vi o tema retomado por Pacheco Pereira, no dia seguinte, no «Abrupto» (sem presunção de que o autor leia o «Ponte Europa»:
15.5.06 _ 19:26 (JPP)
O QUE É QUE ACONTECEU AO INQUÉRITO "URGENTE" PARA SABER COMO É QUE LISTAS DE TELEFONES E TELEFONEMAS DE ALTAS INDIVIDUALIDADES DO ESTADO FORAM PARAR AO "ENVELOPE 9" DO PROCESSO CASA PIA?
«É que, por muito que se esteja habituado ao esquecimento de tudo, a "urgência" foi um pedido expresso e público do Presidente da República, reiterado pelo Procurador Geral da República, e, tantos meses depois, não há resultados, nada se sabe, não há uma explicação, um esclarecimento, nada. É um pouco afrontoso para o Presidente da República, ou não é? E não é muito afrontoso para todos os que exigem em termos de cidadania mínima, um esclarecimento? É. Ou há uma gigantesca conspiração à volta do envelope, que exige meses e meses de trabalho investigatório, ou então ninguém percebe a complexidade e a demora em saber uma simples coisa que deve ter deixado um rasto de papel atrás».
Cito o artigo do advogado Luís Grave Rodrigues «As alegações do Ministério Público», embora sobre um assunto claramente diferente, no blog «Random Precision»:
Em Portugal, o Ministério Público pode muitas vezes não funcionar muito bem.
Mas tem muita graça!
O silêncio tem sido a resposta a um atropelo gravíssimo à democracia.
3 - «Surpreende que se esqueça o inquérito à divulgação de escutas que incluíram o PR, o presidente da AR, António Guterres e outras altas individualidades, escândalo que põe em causa o regime democrático, cuja urgência foi exigida por Sampaio e prometida pelo ainda PGR».
Foi com satisfação que vi o tema retomado por Pacheco Pereira, no dia seguinte, no «Abrupto» (sem presunção de que o autor leia o «Ponte Europa»:
15.5.06 _ 19:26 (JPP)
O QUE É QUE ACONTECEU AO INQUÉRITO "URGENTE" PARA SABER COMO É QUE LISTAS DE TELEFONES E TELEFONEMAS DE ALTAS INDIVIDUALIDADES DO ESTADO FORAM PARAR AO "ENVELOPE 9" DO PROCESSO CASA PIA?
«É que, por muito que se esteja habituado ao esquecimento de tudo, a "urgência" foi um pedido expresso e público do Presidente da República, reiterado pelo Procurador Geral da República, e, tantos meses depois, não há resultados, nada se sabe, não há uma explicação, um esclarecimento, nada. É um pouco afrontoso para o Presidente da República, ou não é? E não é muito afrontoso para todos os que exigem em termos de cidadania mínima, um esclarecimento? É. Ou há uma gigantesca conspiração à volta do envelope, que exige meses e meses de trabalho investigatório, ou então ninguém percebe a complexidade e a demora em saber uma simples coisa que deve ter deixado um rasto de papel atrás».
Cito o artigo do advogado Luís Grave Rodrigues «As alegações do Ministério Público», embora sobre um assunto claramente diferente, no blog «Random Precision»:
Em Portugal, o Ministério Público pode muitas vezes não funcionar muito bem.
Mas tem muita graça!
O silêncio tem sido a resposta a um atropelo gravíssimo à democracia.
Comentários
Ou este assunto vai "transitar" para o próximo PGR?
Imprecisões...