Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
"Zé contribuinte"
Então agora que o homem revelou que gosta de missas já não serve para a função. E como sabe, ou devia saber, a função faz o órgão.
Não há dúvida que você está a refinar-se só que o problema é o alto grau de acidez.
A sua idiossincrasia está a comprometer-lhe a lucidez.
Não aprecia um cartoon, considera rasteira toda a crítica e confunde apreciação desfavorável com acidez.
Aonde param o Luis Marinho e o David Coimbra, a quem muitos deram a mão para levar ar puro às hostes ?!...
Anda muita gente frustada, nem ocupam os lugares na percentagem a que tiveram direito, nas reuniões !...
Aqui pelo "aterro" não os vejo ?!...
Talvez seja novo por aqui, pelo Ponte Europa. Por isso informo-o de que os comentários alheios ao conteúdo do post respectivo, são removidos. Por razões sanitárias.
Ficamos entendidos?
Para isso há o «Espaço dos leitores».
Mas tem razão em relação à minha idiossincrasia que se traduz em hipersensibilidade (reacção do tipo alérgico) a algumas (todas?) teorias que defende para a sociedade portuguesa.
Fico satisfeito com o seu diagnóstico. É sinal de que estou no bom caminho.
Até há pouco tempo era muito bom, agora que o homem revela que é católico (tendo esse direito, penso eu) já não vale nada!
Reparem amigos, como é este senhor Esperancita, QUE GRANDE SENTIDO DE DEMOCRACIA! Todos são bons, até pensarem como ele!!!!!
Livra....
ASS: Rui Silva
O senhor não é obrigado a compreender a laicidade do Estado nem mesmo a ser democrata.
Quanto à nomeação de Paulo Macedo, cuja competência não está em causa, foi feita pela Dr.ª Manuela Ferreira Leite.
Não é função do Estado encomendar missas. É isso que o islão não compreende ( nem alguns católicos) com os efeitos devastadores que se conhecem.
Quem anda informado sabia que Paulo Macedo era do Opus Dei mas isso é um direito individual. Encomendar uma missa para a DGCI e respectivos funcionários é uma violação da lei da liberdade religiosa e um abuso de funções.
Parece que as pessoas foram obrigadas a ir à missa!!!!! As que foram, e viu-se na TV, estavam todas de acordo!...
Mas é um erro... o Excelentissimo e magnânime Carlos Esperança disse que era "uma violação da lei da liberdade religiosa e um abuso de funções" é porque é! Ele tem sempre razão!!!!
Tristeza
Rui Silva
Mau exemplo para os católicos...
Em relação à missa não tenho nada a apontar.Só lá foi quem quis. Se ele obrigasse as pessoas a ir havia problema. Aposto que esses ficaram mais empenhados em trabalhar. Em relação aos outros, só se forem tão sectários como o Senhor Esperança,é que ficaram arreliados. Realmente é caricato que se queira proibir as pessoas de se manifestarem religiosamente...
Onde é que a liberdade religiosa de alguém foi aqui posta em causa?
Dom Jan 14, 07:58:18 PM
Resposta: 1 - Qualquer jurista lhe explica que Paulo Macedo violou a lei.
2 - Se tivesse convocado uma cerimónia budista certamente a Igreja católica condená-la-ia.
Mal dizente seja o vosso nome
Nunca terás o teu reino
Que nunca seja feita a tua vontade
Assim na Blog como no partido
O pão nosso que em cada dia vais moendo
Perdoai a tua ignorância e Arrogãncia
assim como nós te vamos perdoando
não nos deixais ter a tua tenção
mas livrais-nos sempre ti
AMEN
Esperança a DEUS... Aleluia Esperança!!!!
Deus é Esperança...
deus é vida
Pergunto-lhe muito objectivamente em que é que o Senhor acha que a missa ofende alguém. Ainda mais simples, qual é o mal da missa? O Paulo Macedo é católico, está à frente da direcção geral de impostos e prôpos ao Padre uma missa em nome do serviço. Ainda não percebeu que só lá foi quem quis? Ainda não percebeu que estavam lá muitos católicos porque em Portugal há muitos católicos? Se o senhor quiser fazer uma cerimónia Budista em nome do serviço não acho mal nenhum desde que não obrigue ninguém a lá entrar.
Esta sua visão de tudo baseada em clichés é muito primária e terrivelmente extremista. Olhe, parece um miudo qualquer do "bloco"
Está próximo da fim desse contrato.
A sua continuação, ou a sua dispensa, deve ser avaliada e negociada como são os contratos a prazo ou as comissões de serviço dos outros trabalhadores do Estado.
Qual a razão para abrir excepções?
O Estado está disposto, ou disponível para, em relação aos seus funcionários, negociar em função da competência e da produtividade?
O Estado tem capacidade financeira para ombrear, ao nível das funções dirigentes, com as entidades privados em termos de vencimentos, regalias e privilégios?
Então, a "bagunça" que se gerou à volta deste caso só é possível num País como o nosso. Onde a legislação, ao menor problema, vale o que vale, isto é, pouco ou nada.
Onde é possível introduzir, no decurso do exercício de funções, o que nos apetecer, vier à cabeça ou calhar, p. exº., acções de graça, promovidas pelo próprio.
De facto, continuamos com dificuldades em encontrar - e aplicar - um quadro legal, justo e transparente, para o exercício de cargos na Administração Pública. Não gostamos de regras, procuramos homens providenciais. Gostamos de fabricar "excepções".
Já deviamos ter aprendido...
Nestes casos não nale a pena citar a Constituição e a Lei da liberdade religiosa.
Para quê? Não é por acaso que Portugal teve a mais longa ditadura europeia.
Isto não passa de uma manobra desajeitada, mas mesmo assim manobra.
Sabendo dos pruridos do governo e dos outros funcionários tentou, desastradamente, colar-se e ao serviço que dirige, à religião católica. Tentando passar a imagem de um homem e de uma "repartição" perseguidos pelo poder mundano e apelando para a protecção divina.
Se isto não é a mais refinada manobra "política" que se tem visto nos últimos anos então não sei mais nada disto tudo.
Ele só está a defender uma coisa: a continuidade do "tacho". O Sócrates só tem uma hipótese neste caso: indicar a porta da rua ao referido senhor no termo do contrato.
Mas vai ser excomungado. Isso é certo e sabido. É caso para dizer: Vai trabalhar malandro...
"Magnânime, grande Deus, por favor, começa a dizer alguma coisa que tenha algum interesse, e que faça algum sentido lógico"
Obrigado meu grande DEus
Anónimo:
Se continua a frequentar o Ponte Europa e não encontra lógica no que aqui se escreve, é masoquista ou destituído.
Não tem razões para voltar.
Se os comentários da confraria de beatos, sobre o tema em questão, fossem passíveis de dedução nos impostos, o Paulo das missas não se governava.
"Zé contribuinte"
Já agora porque razão é considerado beato quem não concorda consigo?
Sem ofensa para si, tenho de concordar com o anónimo que diz que o senhor não rebate nada com lógica. Se o senhor for professor pode ir falar com um padre e pedir uma missa pela turma. Acha que com isso está a ofender alguém? Estará se lá levar alguém pelos cabelos...
É por isso que eu penso que o senhor tem tiques de ditador. Não percebe que qualquer pessoa pode pedir uma missa em nome do quer que seja? Não percebe que esta só seria ilegal se tivesse tido lugar a horas de trabalho ou se as pessoas para lá fossem levadas pelos cabelos?
O senhor, como diz um anónimo atrás, nunca rebate nada com lógica.Temos sempre de chupar com meia dúzia de "cliches" já gastos...
Faça lá um favor a quem frequenta este blog e explique objectivamente onde é que a liberdade religiosa foi violada. Esqueça a parte da "ditadura" e dos "beatos".
Resposta:
A liberdade religiosa foi violada porque não foi o cidadão Paulo Macedo que encomendou uma missa, foi o director-geral para as seus serviços e respectivos funcionários.
E isso é vedado por lei. É uma prepotência antes de ser uma ilegalidade.
Agora se o Sr. Paulo Macedo vai à missa, usa cilício, reza o terço diário, isso é um problema dele que só me cabe respeitar.
O Sr. Anónimo talvez não saiba que antes do 25 de Abril a Escola de Enfermagem BB, em Coimbra, exigia um atestado de baptismo católico e um atestado de bom comportamento passado pelo pároco da paróquia de residência, para se poder titar o curso de Enfermagem.
É o regresso a esses tempos que preconiza?
P.S. Para se ser professor do ensino primário era obrigatório ser católico.
A missa ia ser feita, com o consentimento do Padre, e eu, como estou num país democrático, diria aos meus alunos e a quem me apetecesse que o Padre ia celebrar uma missa em nome da turma. O que eu não podia fazer era obrigar os meus alunos, na autoridade que não me competia, a ir a uma missa. Ainda não percebeu que foi isso que se passou?
Deixe de parte as comparações. Parece-me que o baralham demasiado. Ainda não percebeu que as críticas que o senhor faz são por si só um atentado à liberdade religiosa de qualquer pessoa?
Não tenha medo do passado e aprenda a interpreta-lo. Como imagina as circunstânicias mudam e as pessoas, felizmente, acompanham essas mudanças. Isto não significa que as mudanças sejam necessariamente boas.É este o grande estigma da esquerda.
Já pensou que antes de haver sabonetes as pessoas não se desinfectavam e não eram mais estúpidas por isso?
Parece que há quem ache que a missa mandada celebrar pela DGCI não viola a laicidade do Estado. Mas se a encomenda de uma missa por um organismo oficial não infringe a laicidade, o que é que viola a laicidade!?
Como é possível aceitar esta situação de esvaziamento de conteúdo da separação entre o Estado e a religião, se não na base do mais rasteiro oportunismo político e falta do desrespeito pelos mais básicos princípios da República?
Parece que daqui a três anos vamos comemorar o centenário da implantação da República. Por este andar, mais apropriado será o Governo encomendar ao Cardeal Patriarca um solene requiem pela memória da República...
[Publicado por vital moreira] 11.1.07
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Mais do que isto não posso fazer a quem não quer compreender.
Como resposta só lhe posso mandar ler o meu post anterior a fim de o Senhor perceber que a missa não foi encomendada pelo serviço oficialmente mas sim pelo Dr Paulo Macedo. Se sou eu que estou enganado, demontre-o, e eu assumirei que não tenho razão.
P.S.: Desde pequenoi que oiço esta frase: "Nem todos os catedráticos de música são Mozart ou Bethoven".
E esta?