O Conego Tarcísio fez-me lembrar uma caricatura publicada há alguns dias, neste blog, onde se insinuava que, mesmo sendo o voto secreto, o "Todo Poderoso", lá de cima, veria tudo...
Sendo assim no dia 11.02.07 haverá: Os cidadão vão votar. A esclarecida mente do monsenhor fará a transcendental distrinça entre os votantes do SIM e do NÃO. Depois, a sua pesada mão punirá os "transviados" votantes do SIM. Desalmadamente!
Epilogo: A convivência entre a democracia e a religião é, sempre, difícil...
Anónimo disse…
Notícias destas até 11-2 é que precisamos para ver se o SIM ganha!
Anónimo disse…
Eu cá não sou baptizado. Os meus pais tiveram bom senso e respeitaram a minha independência. Mas se fosse, aproveitava esta oportunidade de ouro para ser excomungado. Mandava uma carta ao bispo com uma declaração de voto. E talvez o mandasse à merda...
Anónimo disse…
O cónego Tarcísio não se enxerga e não dá conta da inevitável quebra de receitas que sua entidade patronal vai sofrer. Sem aqueles proventos e com a crise que vai nos óbolos, vamos certamente ter saldos no preço dos enterros ou então padres com salários em atraso e, quem sabe, despedimentos nas dioceses. Quando chegar a ocasião, toca mas é a andar para a vala comum. É muito mais barato e sempre podemos fazer umas tertúlias. "amigo do coveiro"
Anónimo disse…
Não façam chorar a nossa mãezinha do céu... Votai "não", porque senão a nossa senhora vem dar tau-tau aos meninos mal comportados que votarem "sim". E depois o senhor padre zanga-se muito, muito, muito, e deus já não é nosso amiguinho. O referendo é uma ofensa grave a deus nosso senhor e a democracia é uma invenção do demónio! O feto já tem um coraçãozinho pronto a amar nosso senhor! Não matem o feto, aliás, a criancinha. Matem antes as bruxas das abortadeiras, na fogueira! E não se esqueçam: se o "sim" ganhar, o homicídio/aborto passa a ser obrigatório e a mulher que não praticar um assassinato de criancinha indefesa por ano será presa. E depois vêm os perigosos esquerdistas verificar se a mulher abortou ou não, e se não abortou eles fazem-lhe muito mal! Cuidado! Não ofendam deus nosso senhor porque depois a sua ira será imensa e o aquecimento global ainda vai ser maior e as cheias no inverno e os incêndios no verão são a vingança de deus quando se ofende. Votai "não" para impedir a ira do todo poderoso, e evitar os incêndios florestais, as cheias, os pobrezinhos e as derrotas do benfica.
Agora, vou rezar um terço pela vida e consagrar o referendo/ofensa a deus à senhora de fátima e aos pastorinhos, para que interceda por nós, e vou desejar a prisão das abortadeiras, que lá é que elas estão bem, as malandras levianas, antes pudéssemos queimá-las na fogueira purificadora! Depois vou ajudar o senhor padre na missa, tomar os comprimidos e voltar ao manicómio, que já devem ter dado pela minha falta lá... Ai ai...
Anónimo disse…
O cónego não pode falar dessa coisa horrível e nojenta que é o acto sexual. Como pode Deus ater inventado tal vergonhoso acto para gerar pessoas? Deus deve-se ter arrependido de tal, pois o filho dele foi gerado pelo toque de uma pombinha.
Anónimo disse…
Ricardo:
Procure usar o «Espaço dos leitores» para futuros apelos, por mais generosos que sejam, a fim de permitir comentar o post.
O assunto, meritório, é certo, está deslocado.
Creio que compreenderá.
Anónimo disse…
É verdade que o cónego tarcísio exagerou. Mas são momentários como aqueles que vemos neste blogue que fazem com que muita gente, mesmo que não concordando com aquilo que os padres dizem, vão votar não. Há gente que não se enxerga...
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
Comentários
Sendo assim no dia 11.02.07 haverá:
Os cidadão vão votar. A esclarecida mente do monsenhor fará a transcendental distrinça entre os votantes do SIM e do NÃO.
Depois, a sua pesada mão punirá os "transviados" votantes do SIM. Desalmadamente!
Epilogo:
A convivência entre a democracia e a religião é, sempre, difícil...
Mas se fosse, aproveitava esta oportunidade de ouro para ser excomungado.
Mandava uma carta ao bispo com uma declaração de voto.
E talvez o mandasse à merda...
Sem aqueles proventos e com a crise que vai nos óbolos, vamos certamente ter saldos no preço dos enterros ou então padres com salários em atraso e, quem sabe, despedimentos nas dioceses.
Quando chegar a ocasião, toca mas é a andar para a vala comum. É muito mais barato e sempre podemos
fazer umas tertúlias.
"amigo do coveiro"
Votai "não", porque senão a nossa senhora vem dar tau-tau aos meninos mal comportados que votarem "sim".
E depois o senhor padre zanga-se muito, muito, muito, e deus já não é nosso amiguinho.
O referendo é uma ofensa grave a deus nosso senhor e a democracia é uma invenção do demónio!
O feto já tem um coraçãozinho pronto a amar nosso senhor! Não matem o feto, aliás, a criancinha.
Matem antes as bruxas das abortadeiras, na fogueira!
E não se esqueçam: se o "sim" ganhar, o homicídio/aborto passa a ser obrigatório e a mulher que não praticar um assassinato de criancinha indefesa por ano será presa.
E depois vêm os perigosos esquerdistas verificar se a mulher abortou ou não, e se não abortou eles fazem-lhe muito mal!
Cuidado!
Não ofendam deus nosso senhor porque depois a sua ira será imensa e o aquecimento global ainda vai ser maior e as cheias no inverno e os incêndios no verão são a vingança de deus quando se ofende.
Votai "não" para impedir a ira do todo poderoso, e evitar os incêndios florestais, as cheias, os pobrezinhos e as derrotas do benfica.
Agora, vou rezar um terço pela vida e consagrar o referendo/ofensa a deus à senhora de fátima e aos pastorinhos, para que interceda por nós, e vou desejar a prisão das abortadeiras, que lá é que elas estão bem, as malandras levianas, antes pudéssemos queimá-las na fogueira purificadora!
Depois vou ajudar o senhor padre na missa, tomar os comprimidos e voltar ao manicómio, que já devem ter dado pela minha falta lá...
Ai ai...
Como pode Deus ater inventado tal vergonhoso acto para gerar pessoas?
Deus deve-se ter arrependido de tal, pois o filho dele foi gerado pelo toque de uma pombinha.
Procure usar o «Espaço dos leitores» para futuros apelos, por mais generosos que sejam, a fim de permitir comentar o post.
O assunto, meritório, é certo, está deslocado.
Creio que compreenderá.