Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Os PS's, não se enxergam, depois de movimentações incríveis, para a nomeação dum seu apaníguado e restante comandita, à presidência do maior Banco privado, ainda teem a lata de mandar palpites.
Tanto ele como a maioria dos polícos não são de confiar: Basta que olhemos para o passado recente, para o confirmar.Aldrabões, trapaceiros, alguns corruptos e, felizmente, também alguns sérios, embora muito minoritários.
Os resultados assim o demonstram - teve 2% dos votos contra 98% do homem da CGD.
Não se pode ter tudo ou eles conhecem-no bem demais ?
Mas o que lhe calhava bem era o banco do Jardim...