Carlos Candal - Morte de um democrata
Carlos Candal, fundador do PS, várias vezes deputado, possuidor de um humor corrosivo e coimbrão, cultivou sempre a irreverência e a independência de espírito.
A sua morte, hoje, no HUC, deixa a política mais pobre e uma baixa na galeria dos antifascistas.
Ponte Europa, apresenta à família as suas condolências.
Comentários
"Real Senhor ía passando... Encostado à bananeira, diz o preto para preta: está bonita a brincadeira."
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Carlos Candal
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O Conselho Português para Paz e Cooperação cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento do seu Presidente da Assembleia-Geral, Dr. Carlos Manuel da Costa Candal.
Membro fundador do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Carlos Candal pautou a sua vida por uma luta constante na defesa dos valores da democracia, da liberdade, da solidariedade e da paz.
A sua actividade social, política e cívica e a sua natural alegria e afabilidade granjearam-lhe muitos e muitos amigos, que não deixarão de o recordar como uma referência ímpar.
Neste momento de profundo pesar, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, os seus órgãos dirigentes e todos os seus associados, lamentam a perda de um dos mais coerentes e firmes defensores da Paz e da Solidariedade entre os povos no nosso país. Um Homem que sempre colocou acima de qualquer interesse, os valores mais nobres da humanidade.
A Direcção Nacional do
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Hoje, faz parte do espólio da sátira política contemporânea portuguesa.
Aveiro perdeu um grande Homem, a Justiça um advogado de barra excepcional e o País um político, um indeflectível resistente, um socialista coerente, desde os bancos da Escola.
O seu ódio cristão é de antologia. Foi feito à imagem e semelhança.