É tarde, Inês é morta...
Sobre a avaliação dos professores, questão que colocou em litigio o Ministério da Educação e os Sindicatos, o Mistério - para aclarar ideias - solicitou um relatório à empresa Deloitte.
Em questão estavam, essencialmente, as quotas. Medida - genericamente contestada pelos professores - que condicionava a progressão na carreira à sustentabilidade orçamental do Ministério.
Afinal, o relatório conclui que:
“apenas em Portugal é contemplado um sistema de quotização / harmonização das avaliações”.
Segundo os cálculos do ME só um terço dos docentes poderia aspirar à categoria de professor titular, independentemente, do mérito.
A 3 meses das eleições, a Ministra, tenta corrigir o tiro.
Afinal, Portugal é o único País europeu em que o mérito não chega… , pelo que o inflexível sistema de avaliação proposto pelo Ministério, será revisto.
Segundo, a Ministra o sistema foi estudado e preparado durante 2 anos. Estava blindado a qualquer arremetida.
Quem foram os autores, os conselheiros, os assessores, etc. desse modelo de avaliação?
Quanto receberam pelo "trabalhinho"?
Pergunta final: tanto “sangue” para quê?
Comentários
Para a próxima (se houver) só independentes com cartão do partido.
É que os ministros, sejam eles de que partido forem, tem que responder perante o país (o mais fácil) e também perante o partido (o mais difícil).