Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
"Depois, Ferreira Leite reabriu os trabalhos, por achar útil que o debate sobre as moções, que já haviam sido votadas, continuasse. Os delegados não tinham a mesma opinião. Iam saindo em grupos, à medida que a ex-ministra chamava nomes uns atrás dos outros, sem que aparecesse o respectivo orador. (...) Não havia ninguém para falar nem para ouvir."
(Excertos do Público de 22Maio)
Mais que certa a opinião de Cardeal Patriarca! Todo o pensamento político do PSD, sobre o futuro do país e o que deva ser o seu governo, se resume ao gesto elementar de ocupar o poder, distribuir-lhe as benesses e debitar retóricas variadas, conforme a circunstância.
Sem poder, é um barco sem lastro.
Quando escrevi que as principais figuras estavam lá, referia-me às o presépio.
Estava o S. José e N. Senhora, pois se fosse o congresso do PS, certamente lá estaria o resto do presépio, Burros e acima de tudo vacas... aiiii Ana Gomes, Ana Gomes ainda voltas para a Indonósia......
não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento subiu,
em alto lugar,
perde a pena do voar, ganha a pena do tormento.
não há no ar nem no vento asas com que se suntenha,
Não há mal que lhe não venha.
.........
"Camões"