Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Terá sido assim?
Pelo menos é uma pessoa estimável, contrariamente a outros de que deixou de se falar.
Quanto à deriva autoritária do PR parece um facto mas ainda acredito que queira acabar o mandato com dignidade. Apesar dos factos.
Folgo - como muitos portugueses - que toda esta degradante novela tenha terminado.
A dica que teci, sobre uma eventual ligação a Cavaco, não é mais do que um inofensivo dichote.
Mas, sem querer perturbar o exercicio de Afredo de Sousa - que reune as necessárias condições para exercer o cargo de Provedor com probidade e eficiência - transpira nesta indicação/nomeação, consenso a mais...
Quase uma overdose de concordâncias...
Vamos ver no isso que dá.
Preso por ter cão e preso por não ter.
Não será antes um seu comportamento adicto em relação ao Presidente da Republica?
Como sabe Alfredo Sousa foi presidente do Tribunal de Contas, para além do Governo de Cavaco, dos executivos seguintes: António Guterres, Durão Barroso e Santana Lopes ...
Mas, com certeza, como eu, ouviu personalidades políticas relevantes, defenderem a intervenção do PR, neste imbróglio.
De maneira que fiquemos pelo "dichote".
A actuação do PR tem múltiplas fragilidades. Não é necessário preenchê-la com mais especulações...nem sublimá-la com inoportunos vícios comportamentais (pessoais).
Acabaram-se as linhas sobre este assunto.