Eu bem avisei...
Eu bem avisei…
Será com estas palavras que este PR justificará a convocação de eleições antecipadas quando o Governo ora remodelado cair contra a sua vontade, interesse e compromissos.
Com o Governo em que Portas substituiu Passos Coelho, nas decisões, não cairá a ética porque só cai o que está de pé, não se dissolverá o sentido de Estado porque já estava no estado líquido, não se arruinará a idoneidade porque estava omissa, apenas cairá a máscara de quem invocou princípios, rumo e projetos.
Coelho a fazer de PM desligou o sentido de Estado, o valor da palavra e um módico de patriotismo, acabando a humilhar, ainda mais, o PR, obrigando-o a encenar a posse da ministra das Finanças de um Governo que tinha o funeral marcado pelo líder do CDS.
Agora, com Paulo Portas como padrinho deste conjunto vazio, que simula um Governo, substitui-se o correio eletrónico pelo avião, para ir receber ordens a Berlim e adiou-se o funeral, mas não se reanimou o morto. Portas não é um taxidermista de um cadáver, é o coveiro do país que aguarda a apoteose da tragédia para sair pela direita baixa.
Os figurantes que assistiram à posse foram os suspeitos do costume. Nem os empossados acreditaram no oxigénio que Portas lhes garantiu. Só o PR, desassossegado com a reforma exígua que recebe, não enxergou que o doente terminal estava em respiração assistida e as metástases invadiam aquele conjunto de ministros unidos por sólidos rancores e inconfessáveis interesses.
Dentro de alguns meses, Cavaco, qual gato-pingado, reunirá o Conselho de Estado, para pedir conselhos e anunciar o óbito, e convocará para Belém os partidos que fazem parte do fúnebre ritual das exéquias na morte anunciada do Governo a que acabou de dar posse.
Eu bem avisei… Será a altura para um gesto heroico, para a derradeira marca de resgate da vil tristeza do seu segundo mandato – um haraquíri em direto, pela TV, no canal que os seus protegidos quiseram encerrar.
Será com estas palavras que este PR justificará a convocação de eleições antecipadas quando o Governo ora remodelado cair contra a sua vontade, interesse e compromissos.
Com o Governo em que Portas substituiu Passos Coelho, nas decisões, não cairá a ética porque só cai o que está de pé, não se dissolverá o sentido de Estado porque já estava no estado líquido, não se arruinará a idoneidade porque estava omissa, apenas cairá a máscara de quem invocou princípios, rumo e projetos.
Coelho a fazer de PM desligou o sentido de Estado, o valor da palavra e um módico de patriotismo, acabando a humilhar, ainda mais, o PR, obrigando-o a encenar a posse da ministra das Finanças de um Governo que tinha o funeral marcado pelo líder do CDS.
Agora, com Paulo Portas como padrinho deste conjunto vazio, que simula um Governo, substitui-se o correio eletrónico pelo avião, para ir receber ordens a Berlim e adiou-se o funeral, mas não se reanimou o morto. Portas não é um taxidermista de um cadáver, é o coveiro do país que aguarda a apoteose da tragédia para sair pela direita baixa.
Os figurantes que assistiram à posse foram os suspeitos do costume. Nem os empossados acreditaram no oxigénio que Portas lhes garantiu. Só o PR, desassossegado com a reforma exígua que recebe, não enxergou que o doente terminal estava em respiração assistida e as metástases invadiam aquele conjunto de ministros unidos por sólidos rancores e inconfessáveis interesses.
Dentro de alguns meses, Cavaco, qual gato-pingado, reunirá o Conselho de Estado, para pedir conselhos e anunciar o óbito, e convocará para Belém os partidos que fazem parte do fúnebre ritual das exéquias na morte anunciada do Governo a que acabou de dar posse.
Eu bem avisei… Será a altura para um gesto heroico, para a derradeira marca de resgate da vil tristeza do seu segundo mandato – um haraquíri em direto, pela TV, no canal que os seus protegidos quiseram encerrar.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
mas Boliqueime não sairá do homem.
Como sucede habitualmente com todos.
As suas pensões vencerão.