Portugal a caminho do naufrágio
Quando um presidente, dito de todos os portugueses, decidiu convocar alguns partidos, para não assumir as responsabilidades que lhe cabiam, provou à saciedade, o respeito que lhe merecem os portugueses que votaram nos partidos que excluiu.
Não bastava um governo disfuncional e uma oposição em que três partidos parecem ter um estranho mimetismo com os do Governo. Não chegava a crise profunda que exige a rápida clarificação. Não foi suficiente a confissão de fracasso do ministro das Finanças.
Temos ainda um PR que, para esconder a incapacidade de decisão, recorre a manobras dilatórias, cria datas para dissolver a A.R. e ignorou a remodelação que lhe foi proposta, como se o Governo dependesse dele e não do Parlamento.
Vivemos um ciclo de esquizofrenia política, com os decisores a comportarem-se como a orquestra do Titanic.
Não bastava um governo disfuncional e uma oposição em que três partidos parecem ter um estranho mimetismo com os do Governo. Não chegava a crise profunda que exige a rápida clarificação. Não foi suficiente a confissão de fracasso do ministro das Finanças.
Temos ainda um PR que, para esconder a incapacidade de decisão, recorre a manobras dilatórias, cria datas para dissolver a A.R. e ignorou a remodelação que lhe foi proposta, como se o Governo dependesse dele e não do Parlamento.
Vivemos um ciclo de esquizofrenia política, com os decisores a comportarem-se como a orquestra do Titanic.
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