“Lá vamos, cantando e rindo. Levados, levados, sim. Pela voz de som tremendo. Das tubas, clamor sem fim”…
Para que os portugueses possam aperceber-se ‘do que a casa gasta’ coloca-se à disposição dos leitores 2 perorações, do mesmo espécimen, sobre ‘UNIÃO NACIONAL’, separadas por pouco mais de 2 anos:
I
O presidente do PSD entende que a ideia de haver a necessidade de se «fabricar em Portugal uma espécie de união nacional é uma perversão ainda para mais a ser evocada num dia como este».
«A união nacional não é desejada em Portugal nem pelos que têm memória da que já existiu nem daqueles que, com prudência, aprendem lições do passado», acrescentou Pedro Passos Coelho.
Abril de 2011 - link.
II
"Desde que tenhamos os pés assentes na terra e sejamos realistas – quer dizer, não comecemos a estabelecer objectivos que estão manifestamente para além daquilo que as condições nos permitem –, então é possível vencer e ultrapassar obstáculos e conseguir um clima de união nacional, não é de unidade nacional, é de união nacional, que permita essa convergência", disse Passos Coelho, discursando em Pombal na sessão solene de abertura das Festas do Bodo.
Julho de 2013 - link
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Nota: Se o 'novo' (vice)primeiro-ministro não põe cobro a estes desmandos o Governo arrisca-se a não sobreviver até ao fim da ‘sealy season', privando-nos do inegualável espectáculo do Pontal.
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