Se não há autópsia é tempo de enterrar o cadáver
Perante a decomposição do cadáver insepulto do Governo
Passos/Portas, agravada pelo calor que acelera a putrefação, há três dias que se
ouve reiteradamente, oriunda de todos os partidos, esta afirmação: «a ultima
palavra cabe ao Presidente da República».
Nem o bálsamo de pensarem que pudesse ser a última aliviaria
o desânimo e o medo em que os portugueses mergulharam.
Apenas surgem duas novidades: que há Presidente da República
e que fala.
Comentários