O perigo dos Irmãos Muçulmanos

Escultura de Eugenio Merino
O Islão não é um problema religioso, é uma questão política e, em última instância, um caso de polícia.

No pântano da fé, cujo primarismo dos 5 pilares atrai cada vez mais seguidores, há uma força – os Irmãos Muçulmanos – que se vem impondo politicamente em vários países, do Egito, onde são a causa do caos e também vítimas, até à Turquia, que a Europa e os EUA tratam com estranha benevolência.

A Europa pagou com imenso sangue a demência da fé e a origem divina do poder. Só a partir da sangrenta Guerra dos 30 Anos conseguiu libertar-se da crença imposta à força. E só a na década de 60 do século passado o Concílio Vaticano II acabou por reconhecer a liberdade religiosa pela Igreja católica, liberdade que Bento XVI nunca digeriu.

Enquanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos não se sobrepuser à vontade de qualquer Deus, não há liberdade e felicidade a que algum homem, e sobretudo mulher, possa aspirar.

Reitero que o Islão é um caso político e como tal deve ser tratado. Não é impedindo os crentes de rezarem cinco orações diárias, de se virarem para Meca ou de viajarem com o tapete, que se resolve o problema. É reprimindo os pregadores do ódio nas madraças e nas mesquitas e, sobretudo, entravando a imposição, a quem não queira, de fazer jejum ou  de prescindir do presunto e da cerveja.

O argumento da tradição é uma monstruosidade que justifica as piores afrontas.

Comentários

celestemartins disse…
É bom que se ponha o dedo na ferida...!!! A ignorância é um campo fértil para o obscurantismo de que já padeceu o ocidente em geral e a europa em particular com a ditadura das religiões ...!!! e até me ocorre a frase " onde é que já vimos isto" ???

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