Vítor Gaspar ou um funcionário da troika que cumpriu 2 anos de comissão de serviço em Lisboa?…
Foto dos dias felizes e risomhos desta dupla à volta de um 'ajustamento'
A saída de Vítor Gaspar link significa em termos de conteúdo político que caiu o Rasputine deste Governo. O que não significa é outra coisa: nada, de imediato, vai melhorar.
Na verdade, a saída de Vítor Gaspar (o nº. 2 deste Governo) é o atestado redundante e circunstancial do falhanço das políticas ‘experimentadas’ para responder à crise (essa uma situação real) que estará longe de uma resolução, antes aparece agravada. Os últimos dados sobre a execução orçamental onde se agiganta um défice superior a 10% já não permitiam malabarismos financeiros ou a venda de ilusões por muito mais tempo.
A dúvida – para alguns – será como remodelar. Julgo, no entanto, ser notório e claro para a maioria dos portugueses que façam uma análise objectiva, inteligente e isenta mostra que o percurso deste Governo - com a saída do ministro das Finanças o mentor e executor (recuso-lhe o estatuto de ideólogo) do brutal empobrecimento deste País durante os últimos 2 anos, - pura e simplesmente, terminou. Nada é (já) remodelável.
Neste momento, o Presidente da República que andava entretido a ‘pensar’ no pós-troika deverá descer à terra. E decidir se vai continuar contemporizar com esta situação degradante ou se – como tem sido repetidamente avisado – terá de demitir o Governo e convocar eleições. Todo o subserviente trabalho em que mergulhou para evitar o inevitável – uma crise política! – deu neste resultado. Ela está aí e a capacidade de acção e intervenção da Presidência da República reduzida ou inexistente. Mas quero acreditar que há males que vêm por bem…
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