Paulo Portas é o protagonista
Paulo Portas é, de momento, o protagonista, no verdadeiro sentido da tragédia grega. O político que um dia, em direto, enterrou o ferrão, cheio de vichyssoise, em Marcelo, é agora o protagonista de negociações entre comparsas do defunto Governo a que ele deu o golpe final.
O calor intenso agravou a putrefação e não há pituitária que resista ao cheiro pestífero que exala o cadáver do Governo. O coveiro está de greve, certamente. A menos que a cumplicidade com o defunto o leve a adiar o funeral, a pretexto da autópsia.
Hoje, Pedro e Paulo, a dupla perigosa, em que a incompetência do primeiro rivaliza com a traição do segundo, voltam a reunir-se para insinuarem que estão vivos durante o funeral que combinaram para o país.
Paulo Portas, o entusiasta da invasão do Iraque, desolado porque Sampaio não o deixou envolver as Forças Armadas Portuguesas na perpetração do crime, usou o último dia de ministro para fechar o espaço aéreo ao avião em que seguia o presidente da Bolívia, Evo Morales. Cobarde, cínico e subserviente.
A reunião de Pedro e Paulo é uma encenação pífia que o abúlico coveiro consente. Este PR, tão cioso da colaboração institucional de sentido único, celebrou o batismo da nova ministra das Finanças, enquanto Portas pedia o atestado de apostasia e os ministros do CDS primaram pela ausência, no aparente desconhecimento do oficiante.
Cavaco recebe Passos Coelho amanhã. Não surpreenderia se a reunião fosse a despedida e servisse para o PR pedir desculpa, pelo atraso do funeral, e garantisse logo eleições.
Um político instável e insensato a combinar o futuro próprio com o ex-PM preparado na escola de Relvas, enquanto o País se afunda, é da exclusiva responsabilidade do PR. A demissão formal deste Governo que caiu, de facto, não é apenas uma exigência política, é um ato de elementar higiene.
O calor intenso agravou a putrefação e não há pituitária que resista ao cheiro pestífero que exala o cadáver do Governo. O coveiro está de greve, certamente. A menos que a cumplicidade com o defunto o leve a adiar o funeral, a pretexto da autópsia.
Hoje, Pedro e Paulo, a dupla perigosa, em que a incompetência do primeiro rivaliza com a traição do segundo, voltam a reunir-se para insinuarem que estão vivos durante o funeral que combinaram para o país.
Paulo Portas, o entusiasta da invasão do Iraque, desolado porque Sampaio não o deixou envolver as Forças Armadas Portuguesas na perpetração do crime, usou o último dia de ministro para fechar o espaço aéreo ao avião em que seguia o presidente da Bolívia, Evo Morales. Cobarde, cínico e subserviente.
A reunião de Pedro e Paulo é uma encenação pífia que o abúlico coveiro consente. Este PR, tão cioso da colaboração institucional de sentido único, celebrou o batismo da nova ministra das Finanças, enquanto Portas pedia o atestado de apostasia e os ministros do CDS primaram pela ausência, no aparente desconhecimento do oficiante.
Cavaco recebe Passos Coelho amanhã. Não surpreenderia se a reunião fosse a despedida e servisse para o PR pedir desculpa, pelo atraso do funeral, e garantisse logo eleições.
Um político instável e insensato a combinar o futuro próprio com o ex-PM preparado na escola de Relvas, enquanto o País se afunda, é da exclusiva responsabilidade do PR. A demissão formal deste Governo que caiu, de facto, não é apenas uma exigência política, é um ato de elementar higiene.
Comentários
que arruma.....Há-de arrumar-nos (a nós) e não vai haver ninguém que o arrume de vez a ele...
Abraço