NO BOM CAMINHO II

Alterações Climáticas:

Pacote de iniciativas apresentado, ontem, pelo Governo:

Renováveis aumentam de 39 para 45 por cento

Portugal está obrigado, por uma directiva europeia, a garantir que pelo menos 39 por cento da produção eléctrica a partir de 2010 venha de fontes renováveis (hidroeléctricas e parques eólicos, por exemplo). O Governo fixou uma nova meta: 45 por cento.

Meta para biocombustíveis antecipada em dez anos

A UE exige que 5,75 por cento da gasolina, gasóleo e outros combustíveis tradicionais sejam substituídos por biocombustíveis (feitos a partir de plantas) até 2010. O Governo subiu a fasquia para os 10 por cento, antecipando uma obrigação que seria para cumprir apenas em 2020.

Zona-piloto para energia das ondas

Ocupará uma área de 20 por 20 quilómetros, ao largo de São Pedro de Muel. Será gerida por uma entidade ainda a criar, que deterá os direitos de ocupação do domínio hídrico e os negociará com empresas que ali queiram instalar projectos. O objectivo é facilitar os licenciamentos. Um diploma sobre o assunto será aprovado hoje em Conselho de Ministros.

Plano nacional de barragens e reforços

Será feito um plano nacional de barragens, que identificará os locais com potencial hidroeléctrico. O Governo diz que 54 por cento do potencial hídrico do país está por aproveitar.

Mais biomassa no lugar do carvão

Produtos vegetais e resíduos substituirão o carvão em centrais térmicas em 5 a 10 por cento até 2010. Espera-se, com a medida, uma redução nas emissões de dióxido de carbono de até um milhão de toneladas por ano.

Plano para compras públicas ecológicas

Está a ser feito um plano que obrigará a que haja requisitos ambientais nas compras que o Estado faz - como equipamentos, carros e imóveis. O assunto será levado hoje ao Conselho de Ministros.

Imposto Automóvel com maior componente ambiental

A componente ambiental do Imposto Automóvel, que hoje é de 10 por cento, vai subir para 30 por cento em Julho, e para 60 por cento em Janeiro de 2008. Carros mais poluentes pagarão mais, e os mais limpos pagarão menos. A medida já estava prevista no Progama Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).

Taxa para lâmpadas de alto consumo

Encerramento de centrais térmicas mais poluentes.

(texto elaborado com base na notícia do Jornal Público-25/01/2007)

Comentários

Anónimo disse…
Todas as medidas impostas só têm um objectivo: aumentar a receita fiscal.

Vejamos o caso das lâmpadas de alto consumo. O imposto e totalmente injusto, uma vez que quem compra uma lâmpada de alto consumo pode só a utilizar ocasionalmente, enquanto quem compra de baixo consumo pode usá-la permanentemente.
O segundo gastará mais electricidade do que o primeiro, o segundo provocará mais poluição do que o primeiro, etc. etc.
O imposto deveria ser sobre A UTILIZAÇÃO e não sobre o produto em si.

Mas há uma razão para ser sobre o produto: como muitas utilizações requerem o produto de mais alto consumo cuja substituição é feita por período temporal e não devido ao uso, assim o governo arrecadará mais Impostos, mais Impostos, mais Impostos, mais Impostos, mais Impostos, mais Impostos, sem qq efeito sobre a poluição.

Qt aos objectivos são na maior parte das vezes modestos e inferiores às médias dos melhores países da UE.

Mais uma vez, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA, É Só PROPAGANDA.

Já agora porque é que as medidas contra a corrupção foram metidas na gaveta, terá alguém no governo O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE, O RABO QUENTE,

E já agora porque não falas nos despedimentos da administração pública anunciados, mas que não se concretizarão, continua a ser só PROPAGANDA, PROPAGANDA, PROPAGANDA, PROPAGANDA, PROPAGANDA, PROPAGANDA.

Aimda por cima com efeitos nefastos sobre a economia:
O empresário não contrata nem investe agora pq espera os tais despedimentos, as famílias não arranjam emprego ou têm medo de o perder (os do estado como é óbvio os outros com medo de serem substítuidos).
E com uma cajada diminui-se a produção por um lado e a procura interna por outro.

Qd vamos pensar que a economia precisa de evoulir sózinha, será que a crise interessa A ALGUÉM? A ALGUÉM? A ALGUÉM? A ALGUÉM? A ALGUÉM? A ALGUÉM? A ALGUÉM? A ALGUÉM?

s.
Anónimo disse…
Quase tudo são promessas.
Facto:
Portugal é o país que menos cresce na UE-27.
Facto:
Portugal é o país menos instruído na UE-27
Facto:
Portugal é dos países com maior desigualdade social.

Se PS e PSD ao longo de trinta anos e CDS/PP coresponsável na ditadura levaram Portugal a este estado de coisas porque é que temos que acreditar em promessas?

Portugal precisa de uma operação mãos limpas e uma refundação da república - novos partidos, novas gentes.
Anónimo disse…
"Since CFLs use about 1/4 of the energy of incandescent bulbs they are a key part of efforts to fight climate change.


Mercury use of compact fluorescent bulb vs. incandescent bulb when powered by electricity generated from coal.However, CFLs contain trace amounts of mercury. The amount is not large enough to pose a hazard to users, but it does become a concern at landfills and trash incinerators where the mercury from many bulbs can escape and contribute to air and water pollution. It is commonly accepted that the positive effects outweigh the controversy over mercury usage."

"The first step of processing involves crushing the bulbs in a machine that uses negative pressure ventilation and a mercury-absorbing filter or cold trap to contain and treat the contaminated gases. Many municipalities are purchasing such machines. The crushed "

Wikipedia

Já agora quanto se gastará neste processo de recolha, aliás a figura aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Compact_fluorescent_lamp#Environmental_issues, mostra que se 55% da electricidade vier de fontes renováveis as lâmpadas de baixo custo serão piores para o ambiente em termos de mercúrio, assim sendo as duas medidas não são coerentes, só o são se for para arrecadar mais impostos.
Anónimo disse…
From Blasfémias:
"Lembro ao senhor primeiro-ministro que se conseguirá o mesmo resultado com uma diminuição dos impostos sobre as lâmpadas de baixo consumo."

Assim se vê que o objectivo é AUMENTAR a receita.
Anónimo disse…
Já agora, às 3H23 não se trabalha?
Anónimo disse…
Realmente muitas destas medidas (!?) são mera propaganda. Por exemplo dizer que a substituição do carvão pela biomassa diminui as emissões de dióxido de carbono é mentira. A única vantagem positiva da biomassa é diminuir o coberto vegetal na luta contra os incêndios. Mas, e quanto se gasta a mais em combustíveis na sua recolha e aplicação relativamente ao carvão? Muito, muito mais.
As outras medidas ou são inalcançáveis ou são meros projectos experimentais a muito longo prazo. Da única alternativa viável e barata que é a energia nuclear não se fala.
E entretanto há uma outra coisa por explicar: os combustiveis são o principal esteio financeiro do estado. Aonde vamos aplicar novos impostos que substituam os que se perdem na diminuição de venda dos combustíveis? Convinha saber, não?

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