ESPALHEM A NOTÍCIA, ou CHAMEM A POLÍCIA?
Acabo de receber, por vários amigos, a notícia:
Um” blogue do não” usou nas suas páginas uma canção minha, para, em ultima análise, promover os seus pontos de vista em relaçao ao referendo de Domingo.
Para mim, não é um assunto novo.Muitas vezes, canções inteiras foram usadas em contextos ampliados — e muitas vezes amplificados. E muitas outras se apropriaram de frases minhas para dizer — e pensar — outras coisas. Goste ou não goste (e gosto várias vezes) acho que tudo isso faz parte de qualquer acto creativo.Se não o quisesse expor a esse risco, guardava-o na gaveta.
Só que há limites, claro.
Desde já, neste caso enganaram-se, não só na intenção, mas no próprio título da canção.
Em vez de “Espalhem a notícia”deviam ter posto (e postado) “Chamem a polícia”...
A minha canção é uma elegia à qualidade da vida, e também à alegria consciente de dar à luz um novo ser.
Nada que se pareça com humilhação, falsas promessas de apoio a gravidezes indesejadas, sugestões de trabalho comunitário para substituir penas de prisão, e outra pérolas que tais.
E sim, sim à vida que a canção exalta e reconhece.
Espalhem a notícia.
a) Sérgio Godinho
Um” blogue do não” usou nas suas páginas uma canção minha, para, em ultima análise, promover os seus pontos de vista em relaçao ao referendo de Domingo.
Para mim, não é um assunto novo.Muitas vezes, canções inteiras foram usadas em contextos ampliados — e muitas vezes amplificados. E muitas outras se apropriaram de frases minhas para dizer — e pensar — outras coisas. Goste ou não goste (e gosto várias vezes) acho que tudo isso faz parte de qualquer acto creativo.Se não o quisesse expor a esse risco, guardava-o na gaveta.
Só que há limites, claro.
Desde já, neste caso enganaram-se, não só na intenção, mas no próprio título da canção.
Em vez de “Espalhem a notícia”deviam ter posto (e postado) “Chamem a polícia”...
A minha canção é uma elegia à qualidade da vida, e também à alegria consciente de dar à luz um novo ser.
Nada que se pareça com humilhação, falsas promessas de apoio a gravidezes indesejadas, sugestões de trabalho comunitário para substituir penas de prisão, e outra pérolas que tais.
E sim, sim à vida que a canção exalta e reconhece.
Espalhem a notícia.
a) Sérgio Godinho
Comentários
faz negócio um charlatão (do não)
vende perfumes de lama
anéis d'ouro a um tostão
enriquece o charlatão (do não).
Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas (do não)
discutem dos seus assuntos
repartem-s'em quatro zonas
instalados em poltronas
Aprecio a sua tolerância. Será cristã?
O 25 de Abril foi há 32 anos faz parte da história. EVOLUAM!!!!!!!
A língua portuguesa "é muito traiçoeira"! Até tem aquela expressão idiomática " aborto da natureza"...
Em complemento, devo imformá-lo que não há abortos bonitos nem bonitos abortos.