Inimigo das clínicas clandestinas
Padre de Viseu vota "Sim" no referendo
Um padre de Viseu disse hoje que votará "Sim" no referendo de domingo, porque entende que deve acabar a humilhação das mulheres em tribunal e o "verdadeiro infanticídio" a que obriga a lei actual.
O padre Manuel Costa Pinto, de 79 anos, defende que a mulher deve ser libertada "dessa coisa vergonhosa que é o julgamento e os exames à sua vagina" (...)
Comentários
Não foram António Ferreira Gomes, Abel Varzim ou o padre Felicidade Alves a voz da Igreja.
Foram o cardeal Cerejeira e os outros bispos (todos) que não levantaram a voz para defender Ferreira Gomes, que foram cúmplices de Salazar, da guerra colonial e germanófilos.
"Ele pode pensar que está livre, mas não está. Apenas vive em Viseu, mas pertence à Diocese de Lamego, foi aqui que foi recebido e lhe foi dado novo ofício", lembrou o vigário-geral, Eduardo António Russo, em entrevista ao Jornal de Notícias.
Vou retomar a frase:
"ELE PODE PENSAR QUE ESTÁ LIVRE, MAS NÃO ESTÁ ..."
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Meu caro sacerdote: na hierarquia da igreja nunca houve democracia, pelo que não lhe será perdoada a sinceridade que lhe saiu da alma.
Obrigado pela sua coragem e conte com minha anónima solidariedade para enfrentar a vingança que, friamente, lhe vai ser servida pela oligarquia eclesiástica.
Há verdades que não cabem no ventre da igreja.
FP
Este homem tem razão! Abaixo os ginecologistas!!! Onde já se viu um tipo qualquer, só porque é médico e ginecologista, fazer exames à vagina da minha mulher????!!
Morram os ginecologistas...
O passado, sempre o passado a condicionar o presente e mesmo o futuro.
Ele há pessoas assim que sendo antifascistas se arvoram em guardiães, em consciência critica e acrítica da sociedade e assim vão querer (a)condicionar as mentalidades.
O problema das pessoas que não se esquecem do passado, ou melhor, que vivem do passado é que ficam com as vistas curtas e assim tendem a ter manias que os acompanham para o resto da vida.
E não são manias, são mais complexos...
Só a memória histórica dá continuidade e sentido ao presente.
O resto só podem ser complexos de "culpa"...
Estamos a falar de coisas diferentes.