Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Irra... onde é que eu já ouvi falar disto??????
Nem mais! Tudo o resto são jogos florais.
"Munícipe"
Mas isso não é um conjunto de jebos ?
Logo vi. E reuniam na Câmara de Lisboa. Então sendo aquilo o coio actual do PSD andavam ao que sempre andaram. Ao mesmo.
"A intenção desta auditoria é emporcalharem-me"
Filipe Santos Costa
Maria José Nogueira Pinto contesta o relatório sobre a Gebalis que, em sua opinião, é uma tentativa “deliberada e grosseira” de levantar uma suspeição sobre si. Por isso vai processar Sérgio Lipari.
Expresso, hoje.