A compra da opinião publicada
Alberto João Jardim afirmou esta segunda-feira que as verbas atribuídas ao ‘Jornal da Madeira’ servem para manter o pluralismo na comunicação social, reagindo assim ao relatório do Tribunal de Contas que refere que o Governo Regional da Madeira atribuiu cerca de cinco milhões de euros àquele jornal em 2005.
Comentários
é preciso foder
isto é etimologicamente
cavar na cidade
é por vezes
tão difícil foder
como cavar
mas mando quinze tampas
de iougurte Longa Vida
natural
para o Apartado 4450
e plantam-me
uma alfarrobeira
na Arrábida
Poema de Adilia Lopes
Aproveito para fazer o meu elogio à qualidade deste blogue e ao seu autor, o meu amigo Esperança.
Um péssimo exemplo, tantas vezes repetido, até, em outros sectores.
Se este governo nada fizer, definitivamente, vivemos na república das bananas...
Palavra de honra que estava à espera deste post! Carlos Esperança sempre atento a tudo...
Como o Braga Parques por exemplo...
Não insista em escrever o nome «Bragaparques» sem nexo e com falta de respeito por este espaço.
Aproveite o espaço dos leitores.
São quase 3.000 contos por dia pois as notícias referem 5 milhões de euros (1 milhão de contos).
Como o órgão de propaganda da RAM e da Diocese vende em média 5.000 cópias, cada joral custa ao erário público cerca de 30 euros.
Uma das minhas notícias recentes predilectas publiquei no meu blog (e passo a publicidade) em http://madeira-independente.blogspot.com/2007/01/compadrio.html, onde o jornal nem é capaz de distinguir entre as funções de estado e eventuais cargos na "sociedade civil" dos membros do PSD-M.
Madeira Independente Já
AJJ, sobre o "caso", entre outros "mimos" contra o sistema político nacional, declarou:
"Os critérios do governo já não são da conta do tribunal, são do âmbito do poder executivo e, quando os tribunais desatam a fazer comentários aos critérios executivos do Governo, está a quebrar o princípio sagrado em democracia que é o da independência dos poderes"...
Nas competências do Tribunal de Contas pode ler-se:
"Estão sujeitas ao controlo do TC todas as entidades que administram
dinheiros públicos e, em especial, os serviços e organismos que integram
a Administração Pública - central, REGIONAL e local – bem como as
empresas públicas e as empresas de capitais públicos".
É, portanto, difícil submeter-se ao controlo democrático...
Não sei porquê tudo isto faz-me lembrar os tempos dos famigerados jornais "Época" e do "Correio da Manhã"... Toda esta "cantilhena" de AJJ, poderia terminar com um:
A BEM DA REGIÃO!
Cada dia que passa traz-nos melhor compreensão sobre a justeza e a oportunidade da "Lei das Finaças Regionais".
E a interrogação:
Como pode este "homem" viver, tanto tempo, à rédea solta?
Parece-me um caso de grande coerência!...
Meu caro Esperança,
Compreendo a pertinência do post sobre mais uma imbecilidade do Sátrapa da ilha.
No entanto e não obstante o que acabei de dizer, entendo que a posição da criatura é coerente e, sobretudo, tem lógica, senão vejamos:
Sempre que foi escrutinado AJJ venceu folgadamente e com maiorias absolutas. Diz-se que que o povo da Madeira vota assim porque é ignorante, iletrado ou mesmo analfabeto; procura-se justificar o sentido do voto como o resultado do populismo indecoroso e da demagogia descarada em que o cavalheiro é mestre; fala-se na situação de Alberto-dependendência ao nível de emprego, etc.
Tudo isto é de uma evidência incontestável.
Todavia, parece que nos esquecemos que muitos dos madeirenses que assim votam, fazem-no porque são idiossincraticamente de direita, senão vejamos:
A comunidade madeirense na Africa do Sul apoiou descaradamente o Apartheid e posteriormente aderiu ao movimento do leader neonazi Eugene Terreblanche, na sua tentativa de sedição.
Na Venezuela a mesma comunidade esteve sempre do lado das oligarquias.
Ambas as comunidades têm uma influência determinante na vida e nos residentes da ilha e AJJ demonstrou sempre muita argúcia, quando se referiu aos respectivos Países de imigração.
Salvo melhor opinião, o problema da Madeira não é só o AJJ e as suas provocações,quando muito, será o maior.
Aqui tempos um jornalista pluralista que desvia cinco milhões dos dinheiros públicos dos portugueses para dar ao jornal da Madeira onde semeia a sua truculência.
Ele não goza só com o "cont'nente" mas com os próprios madeirenses.
A república das bananas não é uma miragem, existe com a cumplicidade de todos nós.
FP